Summary: | Este artigo é dedicado ao exame da estrutura e do teor da argumentação tecida no trecho de Metafísica Γ 4 compreendido entre 1006a18-b34. Como se pretende mostrar, o percurso desse trecho permite concluir que a argumentação aí tecida, embora isoladamente não constitua uma prova completa do Princípio de Não-Contradição (PNC), corresponde a seu primeiro passo, consistente no estabelecimento das condições da significação necessária ao discurso. A passagem em exame encerra em germe as razões que subjazem à convicção aristotélica quanto ao caráter convencional da significação dos nomes e também lança luz sobre a acepção sob a qual se deve compreender a natureza convencional dos nomes segundo Aristóteles.
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