Um exemplo de neuropatia periférica que pode ser gerida pelo médico de família: neuropraxia do nervo peroneal
Introdução: A neuropraxia é uma forma de neuropatia periférica que o médico de família (MF) pode gerir por ter excelente prognóstico e reversibilidade total. Descrição do Caso: Homem de 46 anos realizou colecistectomia por litíase biliar, em fevereiro de 2019, e por isso perdeu 10kg. No dia 18 de...
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Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar
2021-11-01
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| author | Patricia Alexandra Cebola Marta Filipa Rainho António Alexandre Teixeira |
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Introdução: A neuropraxia é uma forma de neuropatia periférica que o médico de família (MF) pode gerir por ter excelente prognóstico e reversibilidade total.
Descrição do Caso: Homem de 46 anos realizou colecistectomia por litíase biliar, em fevereiro de 2019, e por isso perdeu 10kg. No dia 18 de novembro de 2019 recorreu à consulta da MF por incapacidade de dorsiflexão do pé esquerdo, acompanhada de hipoestesia e diminuição da força muscular do membro inferior esquerdo desde o dia 11 de setembro de 2019, após estar sentado com a perna direita cruzada sobre a esquerda, durante cerca de três horas. Foi pedido eletromiograma, que demonstrou neuropraxia do nervo ciático popliteu externo esquerdo. Seis meses após a lesão inicial todos os sintomas desapareceram espontaneamente.
Comentário: As manifestações clínicas da neuropraxia são bastante exuberantes e incapacitantes, o que pode levar o doente a pensar que tem uma doença grave. Saber abordar e explicar ao doente o que é esta lesão e o seu prognóstico é fundamental para evitar sobrediagnóstico e sobretratamento.
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| spelling | doaj.art-5b74639b479f4137a32cfaa8c7e38a952024-03-20T14:05:07ZengAssociação Portuguesa de Medicina Geral e FamiliarRevista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar2182-51812021-11-0137510.32385/rpmgf.v37i5.13069Um exemplo de neuropatia periférica que pode ser gerida pelo médico de família: neuropraxia do nervo peronealPatricia Alexandra Cebola0Marta Filipa Rainho1António Alexandre Teixeira2UCSP Amora, ACES Almada-SeixalUSF Luisa Todi, ACES ArrábidaUSF Luisa Todi, ACES Arrábida Introdução: A neuropraxia é uma forma de neuropatia periférica que o médico de família (MF) pode gerir por ter excelente prognóstico e reversibilidade total. Descrição do Caso: Homem de 46 anos realizou colecistectomia por litíase biliar, em fevereiro de 2019, e por isso perdeu 10kg. No dia 18 de novembro de 2019 recorreu à consulta da MF por incapacidade de dorsiflexão do pé esquerdo, acompanhada de hipoestesia e diminuição da força muscular do membro inferior esquerdo desde o dia 11 de setembro de 2019, após estar sentado com a perna direita cruzada sobre a esquerda, durante cerca de três horas. Foi pedido eletromiograma, que demonstrou neuropraxia do nervo ciático popliteu externo esquerdo. Seis meses após a lesão inicial todos os sintomas desapareceram espontaneamente. Comentário: As manifestações clínicas da neuropraxia são bastante exuberantes e incapacitantes, o que pode levar o doente a pensar que tem uma doença grave. Saber abordar e explicar ao doente o que é esta lesão e o seu prognóstico é fundamental para evitar sobrediagnóstico e sobretratamento. https://rpmgf.pt/ojs/index.php/rpmgf/article/view/13069Neuropatia periféricaNervo peronealNeuropraxia |
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