Estudo das trajetórias de ciclones extratropicais formados na região da Península Antártica durante a primavera
O oceano é cada vez mais visto como um componente vital do sistema climático. Através da superfície oceânica ocorrem trocas com a atmosfera de grandes quantidades de calor, água, gases, partículas. Os ciclones extratropicais (CE) atuam na transferência de momentum devido ao atrito do vento nas camad...
| Main Authors: | , |
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| Language: | Portuguese |
| Published: |
Instituto Federal Catarinense
2021-01-01
|
| Series: | Metodologias e Aprendizado |
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| Online Access: | http://publicacoes.ifc.edu.br/index.php/metapre/article/view/1511 |
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| author | Mariana Gandra Mário Francisco Leal de Quadro |
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| collection | DOAJ |
| description | O oceano é cada vez mais visto como um componente vital do sistema climático. Através da superfície oceânica ocorrem trocas com a atmosfera de grandes quantidades de calor, água, gases, partículas. Os ciclones extratropicais (CE) atuam na transferência de momentum devido ao atrito do vento nas camadas superficiais do oceano, além de distribuírem calor e umidade das baixas para as altas latitudes. Esses sistemas têm um papel primordial na interação oceano-atmosfera e no clima da América do Sul. No Hemisfério Sul, a área entre o sul do Brasil e a Península Antártica (PA) (30° S a 70° S) é descrita como uma das mais favoráveis para a formação de ciclones devido à existência de fortes contrastes de temperatura entre o oceano e a camada de ar em superfície e também instabilidades baroclínicas pré existentes. Este estudo está associado ao Projeto ATMOS (AnTarctic Modeling Observation System) e buscou compreender a interação entre ciclones e oceano na região entre as altas e médias latitudes austrais. O objetivo foi rastrear as trajetórias dos CE que se formam ao redor da PA nos meses de primavera, a fim de estudar as propriedades estatísticas e verificar possíveis influências em latitudes mais baixas. O algoritmo encontrou algumas trajetórias anômalas e pouca correlação da vorticidade com as variáveis oceânicas. Tal fato pode ser indicativo da necessidade de usar técnicas estatísticas não-lineares. |
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| publishDate | 2021-01-01 |
| publisher | Instituto Federal Catarinense |
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| series | Metodologias e Aprendizado |
| spelling | doaj.art-5bac472554d841a7a114a69c563221f72022-12-21T22:02:43ZporInstituto Federal CatarinenseMetodologias e Aprendizado2674-90092021-01-01411913110.21166/metapre.v4i.15112258Estudo das trajetórias de ciclones extratropicais formados na região da Península Antártica durante a primaveraMariana Gandra0https://orcid.org/0000-0001-8628-8671Mário Francisco Leal de Quadro1Instituto Federal de Santa CatarinaInstituto Federal de Santa CatarinaO oceano é cada vez mais visto como um componente vital do sistema climático. Através da superfície oceânica ocorrem trocas com a atmosfera de grandes quantidades de calor, água, gases, partículas. Os ciclones extratropicais (CE) atuam na transferência de momentum devido ao atrito do vento nas camadas superficiais do oceano, além de distribuírem calor e umidade das baixas para as altas latitudes. Esses sistemas têm um papel primordial na interação oceano-atmosfera e no clima da América do Sul. No Hemisfério Sul, a área entre o sul do Brasil e a Península Antártica (PA) (30° S a 70° S) é descrita como uma das mais favoráveis para a formação de ciclones devido à existência de fortes contrastes de temperatura entre o oceano e a camada de ar em superfície e também instabilidades baroclínicas pré existentes. Este estudo está associado ao Projeto ATMOS (AnTarctic Modeling Observation System) e buscou compreender a interação entre ciclones e oceano na região entre as altas e médias latitudes austrais. O objetivo foi rastrear as trajetórias dos CE que se formam ao redor da PA nos meses de primavera, a fim de estudar as propriedades estatísticas e verificar possíveis influências em latitudes mais baixas. O algoritmo encontrou algumas trajetórias anômalas e pouca correlação da vorticidade com as variáveis oceânicas. Tal fato pode ser indicativo da necessidade de usar técnicas estatísticas não-lineares.http://publicacoes.ifc.edu.br/index.php/metapre/article/view/1511algoritmo automático; atlântico austral; interação oceano-atmosfera |
| spellingShingle | Mariana Gandra Mário Francisco Leal de Quadro Estudo das trajetórias de ciclones extratropicais formados na região da Península Antártica durante a primavera Metodologias e Aprendizado algoritmo automático; atlântico austral; interação oceano-atmosfera |
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