Lino José Nunes (1789-1847): um afro-brasileiro seria o compositor mais cromático das Américas até meados do século XIX?
Dados recentes sobre o nascimento, a vida e a morte do compositor, teórico e performer carioca Lino José Nunes (1789-1847) e seu legado musical conhecido até o momento sugerem ser ele autor do cromatismo mais exacerbado nas Américas até, pelo menos, a primeira metade do século XIX. Este pioneirismo...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade Estadual do Paraná
2017-04-01
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Series: | Revista Vortex |
Subjects: | |
Online Access: | http://periodicos.unespar.edu.br/index.php/vortex/article/view/1854 |
Summary: | Dados recentes sobre o nascimento, a vida e a morte do compositor, teórico e performer carioca Lino José Nunes (1789-1847) e seu legado musical conhecido até o momento sugerem ser ele autor do cromatismo mais exacerbado nas Américas até, pelo menos, a primeira metade do século XIX. Este pioneirismo se torna ainda mais relevante ao descobrirmos que ele foi filho de ex-escrava e pai desconhecido. Seguindo e avançando os passos de outro afro-brasileiro – seu mestre, o Padre José Maurício Nunes Garcia, Lino José deixou obras nas searas popular e erudita e se destacou nos grupos musicais mais importantes da Primeira Regência Imperial no Rio de Janeiro. Este estudo analisa o estilo cromático de Lino José Nunes, que se revela nos níveis didático (o círculo das quintas), ornamental (notas e acordes de passagem), funcional (dominantes secundárias e acordes de empréstimo, modulações próximas e distantes) e na relação texto-música (o cromatismo como índice de tristeza e ansiedade). |
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ISSN: | 2317-9937 2317-9937 |