“NEM SEMPRE FUNCIONA, MAS AJUDA”: PERCEPÇÕES PARENTAIS SOBRE A EXPOSIÇÃO DO BEBÊ ÀS TELAS
Frente ao número crescente de crianças menores de dois anos expostas às telas, preocupações com o desenvolvimento dos bebês têm emergido e sido foco de discussões acadêmicas e clínicas. Para buscar compreender as razões que levam os pais a disponibilizarem as mídias digitais aos bebês, entrevistas...
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Published: |
Universidade Estadual de Maringá
2024-03-01
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author | Débora Becker Tagma Marina Schneider Donelli |
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Frente ao número crescente de crianças menores de dois anos expostas às telas, preocupações com o desenvolvimento dos bebês têm emergido e sido foco de discussões acadêmicas e clínicas. Para buscar compreender as razões que levam os pais a disponibilizarem as mídias digitais aos bebês, entrevistas foram conduzidas com mães e pais de crianças com idades entre dez e 17 meses, domiciliados na região metropolitana de Porto Alegre, Brasil. Apesar das orientações das sociedades de pediatria, verifica-se discrepância entre a divulgação deste conteúdo e o acesso a ele. Os pais, por desconhecimento e também por necessidade, disponibilizam diferentes mídias ao bebê, que é percebida em diversas situações como positiva e facilitadora nos cuidados com a criança; os pais alegam que o acesso precoce pelo bebê é importante para aprimorar a destreza cognitiva e capaz de gerar interação familiar. Por outro lado, apresentam preocupações diante do uso de telas em detrimento de outras formas de brincar. Evidencia-se que os pais precisam de orientações e suporte, assim como os profissionais devem considerar as necessidades das famílias ao elaborar diretrizes a fim de orientá-los.
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spelling | doaj.art-5caffc0fd0f947e992711bbc6e67ec022024-03-18T18:34:37ZengUniversidade Estadual de MaringáPsicologia em Estudo1413-73721807-03292024-03-0129110.4025/psicolestud.v29i1.54957“NEM SEMPRE FUNCIONA, MAS AJUDA”: PERCEPÇÕES PARENTAIS SOBRE A EXPOSIÇÃO DO BEBÊ ÀS TELAS Débora Becker0Tagma Marina Schneider Donelli1UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS- UNISINOSUniversidade do Vale do Rio dos Sinos -UNISINOS Frente ao número crescente de crianças menores de dois anos expostas às telas, preocupações com o desenvolvimento dos bebês têm emergido e sido foco de discussões acadêmicas e clínicas. Para buscar compreender as razões que levam os pais a disponibilizarem as mídias digitais aos bebês, entrevistas foram conduzidas com mães e pais de crianças com idades entre dez e 17 meses, domiciliados na região metropolitana de Porto Alegre, Brasil. Apesar das orientações das sociedades de pediatria, verifica-se discrepância entre a divulgação deste conteúdo e o acesso a ele. Os pais, por desconhecimento e também por necessidade, disponibilizam diferentes mídias ao bebê, que é percebida em diversas situações como positiva e facilitadora nos cuidados com a criança; os pais alegam que o acesso precoce pelo bebê é importante para aprimorar a destreza cognitiva e capaz de gerar interação familiar. Por outro lado, apresentam preocupações diante do uso de telas em detrimento de outras formas de brincar. Evidencia-se que os pais precisam de orientações e suporte, assim como os profissionais devem considerar as necessidades das famílias ao elaborar diretrizes a fim de orientá-los. https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/PsicolEstud/article/view/54957Bebês;exposição às telas;parentalidade. |
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