PARRHESÍA:

Este artigo reflete sobre o tema da prática cotidiana do dizer a verdade sobre si, tendo como base o trabalho de Paul Michel Foucault e Zygmunt Bauman. A análise trata sobre a parrhesía em um movimento histórico à complexidade (século XXI), constituindo-se como imprescindível essa premissa. A ideia...

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Bibliographic Details
Main Author: Miriam Barreto de Almeida Passos
Format: Article
Language:English
Published: Editora Uece 2021-07-01
Series:Polymatheia
Subjects:
Online Access:https://revistas.uece.br/index.php/revistapolymatheia/article/view/6575
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description Este artigo reflete sobre o tema da prática cotidiana do dizer a verdade sobre si, tendo como base o trabalho de Paul Michel Foucault e Zygmunt Bauman. A análise trata sobre a parrhesía em um movimento histórico à complexidade (século XXI), constituindo-se como imprescindível essa premissa. A ideia abordada tem como problemática o dizer de cada um a partir das tecnologias. Embora a parrhesía seja um tema do passado histórico filosófico, contemplando o privilégio do cidadão bem-nascido, aparecendo pela primeira vez em Eurípedes (484-407 a.C.), mostra-se como um vocábulo a ser pensado na contemporaneidade por presumir a veridicção (em que toda forma de vida é constituída por verdades e práticas), “o falante torna manifestamente claro e óbvio que o que ele diz é a sua própria opinião”, marcando no passado um sobrevoo para a construção do sujeito contemporâneo, “[...]um sobrevoo muito esquemático sob a forma de um movimento que arranca o sujeito de seu status e de sua condição” passada para a atual. Neste sentido, a parrhesía é o foco de apreciação e ponderações.
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