Poesia e violência no berço da linguagem silenciosa: o caso de Chaplin
A carreira de Charles Chaplin, especialmente em sua fase na Keystone, tem um fundamento na violência. Ou em duas violências: a primeira, a violência física das trombadas e pontapés que seu personagem Carlitos desfere em seus antagonistas; e a segunda, a violência motora, do movimento incessante pelo...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
2020-01-01
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Series: | Intexto |
Subjects: | |
Online Access: | https://doi.org/10.19132/1807-8583202048.304-324 |
Summary: | A carreira de Charles Chaplin, especialmente em sua fase na Keystone, tem um fundamento na violência. Ou em duas violências: a primeira, a violência física das trombadas e pontapés que seu personagem Carlitos desfere em seus antagonistas; e a segunda, a violência motora, do movimento incessante pelo campo cinematográfico e através dos planos. Propomos uma análise desta dupla valência da violência em Chaplin como princípio fundador da poesia cinematográfica silenciosa: como esta violência motora e física se transforma em balé? Será analisada a trajetória de Chaplin em seus primeiros curtas por meio de uma reconstrução narrativa e histórica do cinema, em busca do nascimento da poesia fílmica. |
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ISSN: | 1807-8583 1807-8583 |