Sensibilidade dolorosa à palpação em pacientes com disfunção temporomandibular crônica

Cefaléias primárias estão freqüentemente relacionadas à disfunção temporomandibular, sendo o aumento da sensibilidade dolorosa um achado comum nesses pacientes. Este estudo propôs investigar a sensibilidade dolorosa à palpação em pacientes com disfunção temporomandibular crônica, comparando grupos c...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Ana Lúcia Franco, Caroline Borges de Oliveira, Giovana Fernandes, Sabrina Maria Castanharo, Daniela A de Godói Gonçalves, Cinara Maria Camparis
Format: Article
Language:English
Published: Editorial Ciencias Médicas 2011-12-01
Series:Revista Cubana de Estomatología
Subjects:
Online Access:http://scielo.sld.cu/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-75072011000400006&lng=en&tlng=en
Description
Summary:Cefaléias primárias estão freqüentemente relacionadas à disfunção temporomandibular, sendo o aumento da sensibilidade dolorosa um achado comum nesses pacientes. Este estudo propôs investigar a sensibilidade dolorosa à palpação em pacientes com disfunção temporomandibular crônica, comparando grupos com presença ou ausência de cefaléias primárias. A disfunção temporomandibular e o tipo de cefaléia primária foram diagnosticados, respectivamente por meio dos critérios de diagnóstico para pesquisa das desordens temporomandibulares e por um questionário baseado na Classificação Internacional de Cefaléias (2004). A localização, avaliação e o agrupamento dos sítios musculares e articulares para palpação foram realizados segundo os critérios de diagnóstico para pesquisa das desordens temporomandibulares, considerando-se o temporal, masseter, articulação temporomandibular e sítios cervicais bilateralmente. A amostra foi composta por 213 (88,0 %) mulheres e 29 (12,0 %) homens, com faixa etária média de 37,41 anos. As médias do número de sítios positivos à palpação nos grupos sem cefaléia, cefaléia do tipo tensional, migrânea e cefaléia crônica diária e foram respectivamente: 12,43; 14,38; 15,21 e 15,62 (p= 0,107) (mínima 2 e máxima 22). Apenas para os sítios do músculo temporal foi detectada diferença estatisticamente significante entre os grupos de cefaléia quanto à sensibilidade dolorosa à palpação (p= 0,007). O número de sítios dolorosos não foi estatisticamente diferente entre os grupos estudados e apenas o músculo temporal demonstrou diferença estatisticamente significante quanto ao grau de dor à palpação.
ISSN:1561-297X