COMPARAÇÃO MICROBIOLÓGICA ENTRE MEMBRANAS AMNIÓTICAS HUMANAS COLETADAS EM PARTOS VAGINAIS E CESARIANAS – PROJETO PILOTO

Objetivo: A membrana amniótica, uma membrana fina, pode ser utilizada como cobertura temporária em queimaduras profundas. O objetivo deste estudo é o de verificar as possíveis diferenças quanto à contaminação bacteriana entre as membranas de partos cesáreo e vaginal, assim como avaliar a viabilidad...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Mauro Fernando S. de Deos, Vanessa de F. Volkmer, Marcio F. Chedid, Marcelo A. Fauri, Débora C. da Silva, Luis Carlos V. Severo Jr, Ricardo K. dos Santos, Viviane Malatur, Rita Beatriz Andrade, Rinaldo de A. Pinto
Format: Article
Language:English
Published: Hospital de Clinicas de Porto Alegre ; Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 2022-07-01
Series:Clinical and Biomedical Research
Subjects:
Online Access:https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/126147
Description
Summary:Objetivo: A membrana amniótica, uma membrana fina, pode ser utilizada como cobertura temporária em queimaduras profundas. O objetivo deste estudo é o de verificar as possíveis diferenças quanto à contaminação bacteriana entre as membranas de partos cesáreo e vaginal, assim como avaliar a viabilidade ou não do uso clínico-cirúrgico da membrana armazenada. Métodos: Foram coletadas 12 membranas amnióticas de mulheres submetidas a parto cesáreo e vaginal no Centro Obstétrico do HCPA. Cada membrana amniótica foi armazenada em cinco frascos diferentes contendo soro fisiológico, dos quais foram obtidas amostras para análise no momento da coleta e nos dias 7, 14, 21 e 28. Essas amostras foram testadas quanto à contaminação bacteriana, analisando sua relação com o tempo de armazenamento e com o tipo de parto realizado. O estudo é um piloto e tem um delineamento transversal.  Resultados: A comparação entre os tipos de parto mostrou um risco relativo (RR) de 2,67 de contaminação no parto vaginal em relação à cesariana (IC de 95%: 1,09 a 6,52), P = 0,08. Não foi verificada contaminação em nenhum dos frascos no momento da coleta.  Conclusão: Todas as membranas coletadas de parto vaginal apresentaram crescimento bacteriano no processo de estocagem, levando à sua inviabilidade teórica para uso em Bancos de Membrana Amniótica.
ISSN:2357-9730