CONSUMO DE ANTIDEPRESSIVOS POR USUÁRIOS DE UMA FARMÁCIA MUNICIPAL DO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL

Avaliou-se o perfil de uso de antidepressivos e presença de sintomas depressivos entre usuários de uma farmácia municipal. Trata-se de estudo transversal e quantitativo realizada com usuários de antidepressivos em uma farmácia pública de um município do Noroeste do Rio Grande do Sul. A coleta de da...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Elisa Ana Bremm, Vanessa Adelina Casali Bandeira
Format: Article
Language:English
Published: Editora Unijuí 2020-06-01
Series:Revista Contexto & Saúde
Subjects:
Online Access:https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoesaude/article/view/10188
Description
Summary:Avaliou-se o perfil de uso de antidepressivos e presença de sintomas depressivos entre usuários de uma farmácia municipal. Trata-se de estudo transversal e quantitativo realizada com usuários de antidepressivos em uma farmácia pública de um município do Noroeste do Rio Grande do Sul. A coleta de dados foi realizada por meio de questionário semi-estruturado sobre características sociodemográficas e condições de saúde e aplicação do Inventário de Depressão de Beck. Participaram do estudo 84 usuário de antidepressivos, com idade média de 55,23±13,57 anos. Entre os usuários 60,7% estavam com ausência de sintomas ou sintomas mínimos 22,6% depressão leve, 15,5% depressão moderada e 1,2% depressão grave. Entre as características sociodemográficas a maioria eram mulheres (73,8%), estado civil casados ou união estável (67,8%), com escolaridade de ensino fundamental incompleto (54,8%) e residiam na zona rural (66,7%). A Fluoxetina (24,5%) foi o medicamentos mais utilizado e o tempo de uso de antidepressivos apresentou mediana de 3 anos. Não foram identificadas diferenças estatísticas entre a presença de sintomas depressivos e características sociodemográficas e condições de saúde. Evidencia-se que o perfil dos usuários de antidepressivos assemelha-se as características nacionais, e mais metade dos usuários estavam com ausência de sintomas ou sintomas mínimos. Nesse contexto, destaca-se que o profissional farmacêutico tem um papel fundamental no processo de cuidado, desde orientar o paciente sobre a farmacoterapia, identificar possíveis erros de prescrição, promover o uso racional e a adesão, bem como incentivar terapias não medicamentosas.
ISSN:1676-188X
2176-7114