Summary: | As crianças, como sujeitos sociais, lidam com o espaço conferindo-lhe significados próprios, a partir de diferentes dimensões de sua identidade, entre elas a geracional. Se os espaços urbanos são via de regra construídos pelos adultos, nos processos de circulação são produzidas formas singulares de relacionar-se com a cidade pelos sujeitos infantis. Neste sentido, busca-se investigar como crianças vizinhas em uma mesma região urbana utilizam os espaços localizados na fronteira entre bairros de classe média e uma favela. Foi desenvolvida uma proposta de cartografia etnográfica dos "espaços com crianças", buscando apreender os usos (im)previstos e as brechas que encontram para se apropriar da cidade, apesar das demarcações impostas pelo mundo adulto.
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