Concepções de profissionais de educação e saúde sobre Educação Inclusiva: reflexões para uma prática transformadora

Inclusão de pessoas com deficiências tem sido tema de discussões e estudos, particularmente no campo da Educação, frente à realidade legal que garante a essa parcela da população o direito de freqüentar escolas regulares, independente de suas peculiaridades. Para a melhor compreensão desse campo, d...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Celina Camargo Bartalotti, Cristiane Yonezaki, Vanessa do Nascimento, Marina Bradaschia Correa, Renata Zaghetto de Almeida, Mariana Custódio Manoel, Mariana Guedes de Carvalho, Ana Paulo F. O. Alvarez
Format: Article
Language:English
Published: Centro Universitário São Camilo 2008-04-01
Series:O Mundo da Saúde
Subjects:
Online Access:https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/794
Description
Summary:Inclusão de pessoas com deficiências tem sido tema de discussões e estudos, particularmente no campo da Educação, frente à realidade legal que garante a essa parcela da população o direito de freqüentar escolas regulares, independente de suas peculiaridades. Para a melhor compreensão desse campo, delineia-se essa pesquisa, que teve por objetivo apreender concepções de educação inclusiva de profissionais de educação e saúde, para levantar indicativos de ações favorecedoras da construção de uma escola para a diversidade. Teve como sujeitos 90 educadores atuantes em Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio, da rede pública e particular de ensino, e 50 profissionais da saúde (terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, médicos, enfermeiros, psicólogos) que têm atuação ligada a pessoas com deficiência. A amostra foi definida a partir do princípio de saturação teórica. Os dados foram coletados por um questionário, no qual se perguntava ao sujeito se era contra a inclusão de alunos com deficiência na escola regular, a favor ou a favor com restrições, e porquê. A partir da resposta à pergunta: por quê?, foram elaboradas as seguintes categorias de análise (a posteriori): direito, concepção de deficiência, apoio, formação, atitude e estrutura. A análise das respostas dos sujeitos aponta para uma concepção de deficiência como doença e um olhar para o aluno com deficiência como um problema que a escola não estaria preparada para enfrentar. Conclui-se que os trabalhos para a construção de uma escola inclusiva devem passar, necessariamente, por ações que visem a mudar concepções sobre deficiência.
ISSN:0104-7809
1980-3990