Arte, superstição e “filosofia” no Renascimento
As reflexões deste artigo têm como objetivo principal mostrar que, à diferença do que se pensa habitualmente, o período do Renascimento foi marcado por uma atmosfera de magia, de superstição, de medo e angústia em face do destino e da morte. Trata-se, pois, de um período em que floresceram, ou reflo...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Editora Universitária Champagnat - PUCPRESS
2015-12-01
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Series: | Revista de Filosofia |
Online Access: | https://periodicos.pucpr.br/index.php/aurora/article/view/559 |
Summary: | As reflexões deste artigo têm como objetivo principal mostrar que, à diferença do que se pensa habitualmente, o período do Renascimento foi marcado por uma atmosfera de magia, de superstição, de medo e angústia em face do destino e da morte. Trata-se, pois, de um período em que floresceram, ou refloresceram, as letras e as artes, mas não propriamente a ciência e a filosofia. Na verdade, a própria ciência e o que se poderia denominar filosofia — representada principalmente por duas correntes: a platônica, da Escola de Florença, e a aristotélica, da Universidade de Pádua — eram envolvidas por uma atmosfera de saber hermético e, consequentemente, eram lidas e estudadas a partir dessa perspectiva. Note-se ademais que, já na primeira metade do século XX, começaram a desenvolver-se novos estudos que vieram fazer ressaltar essa faceta pouco conhecida, ou negligenciada, do período renascentista. |
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ISSN: | 0104-4443 1980-5934 |