Utilização de plaquetas e de produtos derivados de plaquetas humanas em terapias avançadas

Introdução: As plaquetas têm um papel central no processo da resposta tecidual à injúria, atuando na hemostasia primária e na coagulação, e liberando de maneira coordenada as moléculas bioativas importantes para a angiogênese e para a regeneração tecidual. O uso clínico não transfusional de produtos...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Marcus Vinicius Telles Teixeira, Esther Rieko Takamori, Karla Menezes, Rosana Bizon Vieira Carias, Radovan Borojevic
Format: Article
Language:English
Published: Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) 2018-02-01
Series:Vigilância Sanitária em Debate: Sociedade, Ciência & Tecnologia
Subjects:
Online Access:https://hm-visaemdebate.incqs.fiocruz.br/index.php/visaemdebate/article/view/1064
Description
Summary:Introdução: As plaquetas têm um papel central no processo da resposta tecidual à injúria, atuando na hemostasia primária e na coagulação, e liberando de maneira coordenada as moléculas bioativas importantes para a angiogênese e para a regeneração tecidual. O uso clínico não transfusional de produtos derivados de plaquetas, como o Plasma Rico em Plaquetas (PRP), baseia-se na sua habilidade de maximizar o processo de regeneração celular, em lesões com dificuldades de reparo natural. Objetivo: Esta revisão aborda as características e potencialidades do uso clínico de plaquetas e seus derivados e discute seu arcabouço legislativo no contexto brasileiro. Método: Foram consultadas as bases de dados PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde, páginas eletrônicas da Anvisa e do ministério da Saúde, entre setembro 2017 e janeiro de 2018. Resultado: O PRP é produto derivado de plaquetas que não pode ser quimicamente definido, e o seu uso clínico aqui discutido não é ortólogo. Conclusão: Dessa maneira, podemos considerar a aplicação do PRP como uma Terapia Celular Avançada, sendo fundamental padronizar protocolos, estabelecer critérios de controle de qualidade (rastreabilidade, eficácia e fármaco-vigilância), tornando seu uso devidamente controlado pelos órgãos competentes, com maior segurança na sua utilização.
ISSN:2317-269X