PREVALÊNCIA DE TUMORES “DE NOVO" EM RECEPTORES DE TRANSPLANTE DE FÍGADO

O risco de desenvolvimento de neoplasia após transplante hepático é de cerca de 1% por ano, variando de 3 a 15%, sendo, portanto, maior que o risco da população geral. As causas potenciais de câncer após transplante de órgãos são: imunossupressão crônica, estimulação viral de linhas clonais celular...

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Bibliographic Details
Main Authors: Ilka de Fatima Santana Ferreira Boin, Marilia Iracema Leonardi, Ricardo Hoelz de Oliveira Barros, Luiz Sergio Leonardi, Jazon Romilson Almeida
Format: Article
Language:English
Published: Associação Brasileira de Transplante de Órgãos 2006-03-01
Series:Brazilian Journal of Transplantation
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Online Access:https://bjt.emnuvens.com.br/revista/article/view/361
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description O risco de desenvolvimento de neoplasia após transplante hepático é de cerca de 1% por ano, variando de 3 a 15%, sendo, portanto, maior que o risco da população geral. As causas potenciais de câncer após transplante de órgãos são: imunossupressão crônica, estimulação viral de linhas clonais celulares (sarcoma, câncer genital e hepatocelular). Objetivo: realizar uma revisão sobre o assunto e verificar a incidência de tumores “de novo” em nosso serviço. Métodos: Foram analisados retrospectivamente os prontuários de 325 casos de transplante de fígado realizados de setembro de 1991 a julho de 2006. Procurou-se observar a incidência desses tumores, analisando os tipos observados de malignidade, o tratamento efetuado e a sobrevida dos pacientes. Foi excluída a recidiva de carcinoma hepatocelular no fígado. Resultados: Foram observados cinco (1,54%) casos: cinco homens com idade média de 49,2 anos. Observou-se 80% de mortalidade. A sobrevida deveu- se à natureza do tumor (pele), possibilitando o tratamento cirúrgico adequado e o rastreamento feito por se tratar de paciente com a mesma manifestação anterior à cirurgia do transplante. Quatro deles eram alcoolistas e em dois havia associação com tabagismo. Conclusão: A alta mortalidade apresentada por aqueles doentes mostra a necessidade de um criterioso seguimento pós-operatório.
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