Parto vertical em hospital universitário: série histórica, 1996 a 2005 Vertical-position births at a University Hospital: a time-series study, 1996 to 2005

OBJETIVOS: descrever a evolução do número de partos horizontais e verticais na maternidade do Hospital da Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil, e avaliar a associação dos mesmos com a taxa de cesárea, de internações dos recém-nascidos em unidade de tratamento intensivo e semi-intensivo e a...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Odaléa Maria Brüggemann, Roxana Knobel, Eli Rodrigues Camargo Siebert, Antônio Fernando Boing, Halana Faria de Aguiar Andrezzo
Format: Article
Language:English
Published: Instituto Materno Infantil de Pernambuco 2009-06-01
Series:Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-38292009000200008
Description
Summary:OBJETIVOS: descrever a evolução do número de partos horizontais e verticais na maternidade do Hospital da Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil, e avaliar a associação dos mesmos com a taxa de cesárea, de internações dos recém-nascidos em unidade de tratamento intensivo e semi-intensivo e as transfusões sanguíneas maternas. MÉTODOS: estudo descritivo -série histórica. Foram incluídos todos os partos, as internações dos recémnascidos na Unidade de Terapia Intensiva e as transfusões sanguíneas maternas ocorridas de 1996 até 2005. Para testar as tendências, utilizou-se o método de Prais-Winsten para regressão linear generalizada. RESULTADOS: em 1996 a porcentagem de partos verticais era 5,4% e em 2005 foi 52,3%. A variação média anual dos partos verticais foi de +20,8% (p=0,007) e dos partos horizontais de -15,2% (p<0,001). Os partos cesáreos apresentaram tendência de estabilidade. Houve diminuição no número de recém-nascidos internados na unidade de terapia intensiva neonatal de 6,1% ao ano (p=0,001) e de transfusões sanguíneas ou hemoderivados (5,2% -p<0,01). CONCLUSÕES: o aumento de partos verticais em relação aos demais está em consonância com as evidências científicas e recomendações da Organização Mundial da Saúde. Essa prática foi incorporada gradativamente pelos profissionais da equipe de saúde.<br>OBJECTIVES: to describe the evolution of the number of horizontal and vertical births in the maternity ward of the University Hospital of the Federal University of Santa Catarina, Brazil and to evaluate their correlation with the rates for caesarian, for transfer of newborns to intensive and semi-intensive care units, and maternal blood transfusions. METHODS: a time-series study. All births resulting in newborns being transferred to the Intensive Care Unit, and the maternal blood transfusions obstetrics ward between 1996 and 2005 were included in this study. In order to test the tendencies, the Prais-Winsten generalized linear regression method was used. RESULTS: in 1996 the percentage for vertical births was 5.4% and in 2005 52.3%. The average annual variance for vertical births was +20.8% (p=0.007), and for horizontal births -15.2% (p<0.001). Caesarian births showed a tendency to stabilize (p=0.243). There was a decrease of in the number of newborns transferred to the neonatal intensive care unit, 6.1% per year (p=0.001) and in the need of maternal blood transfusions (5.2% -p<0.01). CONCLUSIONS: the growing percentage of vertical births is in accordance with scientific evidence and the World Health Organization's recommendations. This practice has been gradually introduced by the team of health care professionals.
ISSN:1519-3829
1806-9304