Summary: | Introdução: Amplo debate multidisciplinar vem problematizando teorias clássicas sobre o lazer, sobretudo a oposição criada entre lazer e trabalho. Objetivo: analisar o modo como o lazer tem sido teorizado em TO e, a partir do diálogo multidisciplinar, propor avanços apoiados na perspectiva da cotidianidade. Resultados e discussão: O lazer como tempo livre automotivado se destaca na TO, denotando estagnação intelectual. Partimos da produção de Christiane Gomes que define o lazer pelo prisma da cultura. Utilizamos também Raymond Williams para redefinir vivência cultural pelo materialismo histórico, e para relacionar cotidianidade e lazer. Conclusão: mais que uma classe de ocupações, pela cotidianidade o lazer é visto a partir de uma totalidade social, entrecruzando as dimensões do tempo, territorialidade e ludicidade.
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