A sobrevivência da estátua
No poema de Manuel Bandeira o cacto é uma estátua. Essa estátua tomba e interrompe a vida na cidade. Na morte o cacto se historiciza e, nesse sentido, ganha vida. A montagem das imagens no poema e sua leitura vertical, livre, nos apontam para outras imagens como as da escultura negra de Carl Einstei...
Main Author: | |
---|---|
Format: | Article |
Language: | Spanish |
Published: |
Universidade Federal de Santa Catarina
2020-05-01
|
Series: | Boletim de Pesquisa NELIC |
Subjects: | |
Online Access: | https://periodicos.ufsc.br/index.php/nelic/article/view/61534 |
_version_ | 1818845846982098944 |
---|---|
author | André Piazera Zacchi |
author_facet | André Piazera Zacchi |
author_sort | André Piazera Zacchi |
collection | DOAJ |
description | No poema de Manuel Bandeira o cacto é uma estátua. Essa estátua tomba e interrompe a vida na cidade. Na morte o cacto se historiciza e, nesse sentido, ganha vida. A montagem das imagens no poema e sua leitura vertical, livre, nos apontam para outras imagens como as da escultura negra de Carl Einstein e sua leitura por Chris Marker e Alain Resnais em As estátuas também morrem, ou imagens como as poses dos nativos em ¡Que viva México! de Eisenstein. A morte revolucionária e a intratabilidade fazem do cacto uma estátua sobrevivente. |
first_indexed | 2024-12-19T05:36:09Z |
format | Article |
id | doaj.art-612f061e48254fb3b408e9722d1c817c |
institution | Directory Open Access Journal |
issn | 1518-7284 1984-784X |
language | Spanish |
last_indexed | 2024-12-19T05:36:09Z |
publishDate | 2020-05-01 |
publisher | Universidade Federal de Santa Catarina |
record_format | Article |
series | Boletim de Pesquisa NELIC |
spelling | doaj.art-612f061e48254fb3b408e9722d1c817c2022-12-21T20:34:09ZspaUniversidade Federal de Santa CatarinaBoletim de Pesquisa NELIC1518-72841984-784X2020-05-011930394510.5007/1984-784X.2019v19n30p3932168A sobrevivência da estátuaAndré Piazera Zacchi0Universidade Federal de Santa CatarinaNo poema de Manuel Bandeira o cacto é uma estátua. Essa estátua tomba e interrompe a vida na cidade. Na morte o cacto se historiciza e, nesse sentido, ganha vida. A montagem das imagens no poema e sua leitura vertical, livre, nos apontam para outras imagens como as da escultura negra de Carl Einstein e sua leitura por Chris Marker e Alain Resnais em As estátuas também morrem, ou imagens como as poses dos nativos em ¡Que viva México! de Eisenstein. A morte revolucionária e a intratabilidade fazem do cacto uma estátua sobrevivente.https://periodicos.ufsc.br/index.php/nelic/article/view/61534cactoestátuabandeira |
spellingShingle | André Piazera Zacchi A sobrevivência da estátua Boletim de Pesquisa NELIC cacto estátua bandeira |
title | A sobrevivência da estátua |
title_full | A sobrevivência da estátua |
title_fullStr | A sobrevivência da estátua |
title_full_unstemmed | A sobrevivência da estátua |
title_short | A sobrevivência da estátua |
title_sort | sobrevivencia da estatua |
topic | cacto estátua bandeira |
url | https://periodicos.ufsc.br/index.php/nelic/article/view/61534 |
work_keys_str_mv | AT andrepiazerazacchi asobrevivenciadaestatua AT andrepiazerazacchi sobrevivenciadaestatua |