As redes sociais e a constituição dos sujeitos contemporâneos: um instrumento biopolítico?
Neste artigo procuramos analisar o fenômeno das redes sociais e seu impacto nos processos de subjetivação. O campo educativo é nosso pano de fundo e embora não direcionemos nossas análises diretamente para ele, é a partir dele que problematizamos o tema. Após uma contextualização das redes sociais e...
Main Authors: | , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade São Francisco
2019-06-01
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Series: | Horizontes |
Online Access: | https://revistahorizontes.usf.edu.br/horizontes/article/view/779 |
Summary: | Neste artigo procuramos analisar o fenômeno das redes sociais e seu impacto nos processos de subjetivação. O campo educativo é nosso pano de fundo e embora não direcionemos nossas análises diretamente para ele, é a partir dele que problematizamos o tema. Após uma contextualização das redes sociais e seu impacto na constituição dos sujeitos, procuramos analisa-las como sendo um dos instrumentos da tecnologia de poder caracterizada por Foucault como biopolítica. Buscamos explicitar como através delas se exerce um “racismo de Estado”, que permite estabelecer o corte e a exclusão, para o exercício do controle sobre uma população. É examinada a ação do Facebook no sentido da criação de “comunidades homofílicas” que tem como resultado o apagamento virtual das diferenças e tentamos compreender seus efeitos nos processos de subjetivação. Concluímos chamando a atenção para a possibilidade de resistências e ações do sujeito sobre si mesmo. |
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ISSN: | 0103-7706 2317-109X |