"Coroa mortal": anatomia e importância nas herniorrafias inguinais

OBJETIVO: O presente estudo visa a fornecer dados anatômicos sobre a incidência, a origem, e o trajeto da artéria que transita pela parede posterior do canal inguinal, permitindo evitar acidentes durante as intervenções cirúrgicas na região inguinal. MÉTODO: Os autores realizaram a dissecação de 40...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Luiz Carlos Buarque de Gusmão, Thiago Fortes Pinto Cavalcanti, Renato Wendell Ferreira Damasceno, Antônio José Casado Ramalho, Jacqueline Silva Brito Lima
Format: Article
Language:English
Published: Colégio Brasileiro de Cirurgiões
Series:Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912004000100009&lng=en&tlng=en
_version_ 1828288006700662784
author Luiz Carlos Buarque de Gusmão
Thiago Fortes Pinto Cavalcanti
Renato Wendell Ferreira Damasceno
Antônio José Casado Ramalho
Jacqueline Silva Brito Lima
author_facet Luiz Carlos Buarque de Gusmão
Thiago Fortes Pinto Cavalcanti
Renato Wendell Ferreira Damasceno
Antônio José Casado Ramalho
Jacqueline Silva Brito Lima
author_sort Luiz Carlos Buarque de Gusmão
collection DOAJ
description OBJETIVO: O presente estudo visa a fornecer dados anatômicos sobre a incidência, a origem, e o trajeto da artéria que transita pela parede posterior do canal inguinal, permitindo evitar acidentes durante as intervenções cirúrgicas na região inguinal. MÉTODO: Os autores realizaram a dissecação de 40 regiões inguinais de cadáveres fixados. RESULTADOS: Em 38 casos (95%) existia uma artéria, às vezes, de calibre insignificante, que estava presente posteriormente ao canal inguinal. Em 27/38 casos (67,5%), esta artéria representava a "coroa mortal", pois era constituída pela origem anômala da artéria obturatória, na artéria epigástrica inferior, ou representava uma anastomose da artéria epigástrica inferior com a artéria obturatória. Nos 11/38 casos restantes (27,5%), existia uma artéria, de reduzido calibre, que tinha origem na artéria epigástrica inferior, e capilarizava-se, após curto trajeto na parede posterior do canal inguinal. CONCLUSÃO: A existência da "coroa mortal", situada posteriormente ao canal inguinal, sempre implica em risco de hemorragias nas herniorrafias inguinais
first_indexed 2024-04-13T09:56:35Z
format Article
id doaj.art-61ee890ed84b46bfba1e2d5eae984268
institution Directory Open Access Journal
issn 1809-4546
language English
last_indexed 2024-04-13T09:56:35Z
publisher Colégio Brasileiro de Cirurgiões
record_format Article
series Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
spelling doaj.art-61ee890ed84b46bfba1e2d5eae9842682022-12-22T02:51:21ZengColégio Brasileiro de CirurgiõesRevista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões1809-4546311464810.1590/S0100-69912004000100009S0100-69912004000100009"Coroa mortal": anatomia e importância nas herniorrafias inguinaisLuiz Carlos Buarque de Gusmão0Thiago Fortes Pinto Cavalcanti1Renato Wendell Ferreira Damasceno2Antônio José Casado Ramalho3Jacqueline Silva Brito Lima4Universidade Federal de AlagoasUniversidade Federal de AlagoasUniversidade Federal de AlagoasUniversidade Federal de AlagoasUniversidade Federal de AlagoasOBJETIVO: O presente estudo visa a fornecer dados anatômicos sobre a incidência, a origem, e o trajeto da artéria que transita pela parede posterior do canal inguinal, permitindo evitar acidentes durante as intervenções cirúrgicas na região inguinal. MÉTODO: Os autores realizaram a dissecação de 40 regiões inguinais de cadáveres fixados. RESULTADOS: Em 38 casos (95%) existia uma artéria, às vezes, de calibre insignificante, que estava presente posteriormente ao canal inguinal. Em 27/38 casos (67,5%), esta artéria representava a "coroa mortal", pois era constituída pela origem anômala da artéria obturatória, na artéria epigástrica inferior, ou representava uma anastomose da artéria epigástrica inferior com a artéria obturatória. Nos 11/38 casos restantes (27,5%), existia uma artéria, de reduzido calibre, que tinha origem na artéria epigástrica inferior, e capilarizava-se, após curto trajeto na parede posterior do canal inguinal. CONCLUSÃO: A existência da "coroa mortal", situada posteriormente ao canal inguinal, sempre implica em risco de hemorragias nas herniorrafias inguinaishttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912004000100009&lng=en&tlng=enHernia, inguinalAbdomenSurgeryAnatomy, regional
spellingShingle Luiz Carlos Buarque de Gusmão
Thiago Fortes Pinto Cavalcanti
Renato Wendell Ferreira Damasceno
Antônio José Casado Ramalho
Jacqueline Silva Brito Lima
"Coroa mortal": anatomia e importância nas herniorrafias inguinais
Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
Hernia, inguinal
Abdomen
Surgery
Anatomy, regional
title "Coroa mortal": anatomia e importância nas herniorrafias inguinais
title_full "Coroa mortal": anatomia e importância nas herniorrafias inguinais
title_fullStr "Coroa mortal": anatomia e importância nas herniorrafias inguinais
title_full_unstemmed "Coroa mortal": anatomia e importância nas herniorrafias inguinais
title_short "Coroa mortal": anatomia e importância nas herniorrafias inguinais
title_sort coroa mortal anatomia e importancia nas herniorrafias inguinais
topic Hernia, inguinal
Abdomen
Surgery
Anatomy, regional
url http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69912004000100009&lng=en&tlng=en
work_keys_str_mv AT luizcarlosbuarquedegusmao coroamortalanatomiaeimportancianasherniorrafiasinguinais
AT thiagofortespintocavalcanti coroamortalanatomiaeimportancianasherniorrafiasinguinais
AT renatowendellferreiradamasceno coroamortalanatomiaeimportancianasherniorrafiasinguinais
AT antoniojosecasadoramalho coroamortalanatomiaeimportancianasherniorrafiasinguinais
AT jacquelinesilvabritolima coroamortalanatomiaeimportancianasherniorrafiasinguinais