<b>Estilos de aprendizagem: uma análise dos alunos docurso de ciências contábeis pelo método Kolb</b> - doi: 10.4025/enfoque.v31i1.13853

O objetivo principal do presente artigo é o de explorar o uso de um teste que visa identificar os estilos de aprendizagem dos alunos do curso de graduação de Ciências Contábeis. Pretende, pois, responder as seguintes questões: qual o estilo de aprendizagem predominante na amostra pesquisada? Qual o...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Luciano Gomes dos Reis, Claudecir Paton, Daniel Ramos Nogueira
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual de Maringá 2012-04-01
Series:Enfoque
Subjects:
Online Access:https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/Enfoque/article/view/13853
Description
Summary:O objetivo principal do presente artigo é o de explorar o uso de um teste que visa identificar os estilos de aprendizagem dos alunos do curso de graduação de Ciências Contábeis. Pretende, pois, responder as seguintes questões: qual o estilo de aprendizagem predominante na amostra pesquisada? Qual o estilo de aprendizagem menos presente? Há diferenças entre os estilos de aprendizagem de alunos de uma instituição pública e de uma instituição privada? O trabalho aplicou o modelo de David Kolb para investigar os Estilos de Aprendizagem dos alunos de Ciências Contábeis. Foram aplicados questionários em uma amostra dos alunos de duas instituições, sendo uma pública e uma privada, localizadas no estado do Paraná, durante três anos (n=402). Concluiu-se que, para os alunos desta amostra, o estilo de aprendizagem predominante é o estilo Convergente, sendo o estilo de aprendizagem menos presente o estilo Divergente. No total de turmas pesquisadas (12 turmas), uma turma apresentou como estilo de aprendizagem presente na maioria dos alunos o estilo Acomodador. Os resultados diferem, parcialmente, da pesquisa realizada por Paton et al (2004), no que diz respeito ao estilo de aprendizagem predominante. Embora o estilo de aprendizagem convergente tenha se apresentado como o mais presente, com 58% dos alunos da amostra pesquisada, estes resultados evidenciam a presença de outros estilos, em percentual de 42%. Dessa forma, pode-se concluir que não se deve adotar as mesmas técnicas de aprendizagem para todas as turmas e para todos os alunos, esperando-se obter o mesmo resultado, pois os estilos de aprendizagem dos alunos diferem entre si, apresentando características próprias, de acordo com o comportamento do indivíduo durante o processo de ensino-aprendizagem.
ISSN:1984-882X