Summary: | O presente artigo propõe, a partir de uma leitura do conto “As coisas que perdemos no fogo”, da escritora argentina Mariana Enriquez, analisar de forma crítica a construção de novos realismos e a configuração da violência presente na literatura contemporânea. Para a construção teórica que sustentou as discussões levantadas, foram utilizados autores tais como Figueiredo (2012), Ginzburg (2013), Mendes (2015), Schøllhammer (2012), entre outros. Tal leitura evidencia que a escrita literária está cada vez mais em contato com a realidade social, que representada através da palavra assume novos contornos, tornando instáveis as próprias fronteiras entre realidade e ficção.
|