Fatores Associados à Escolha da Especialidade de Medicina de Família e Comunidade

Resumo: Introdução: A Medicina de Família e Comunidade (MFC) é considerada a especialidade mais relacionada com os princípios de longitudinalidade, integralidade e coordenação do cuidado da atenção primária à saúde (APS). A escolha da especialidade de MFC pode ser considerada por aspectos pessoais...

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Bibliographic Details
Main Authors: Lucia Helena Guimarães Rodrigues, Taciana Barbosa Duque, Reneide Muniz da Silva
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Associção Brasileira de Educação Médica 2020-06-01
Series:Revista Brasileira de Educação Médica
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Online Access:http://www.scielo.br/pdf/rbem/v44n3/1981-5271-rbem-44-03-e078.pdf
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spelling doaj.art-62ed53d273ae4acead8200159b36f4b32022-12-21T21:23:54ZporAssocição Brasileira de Educação MédicaRevista Brasileira de Educação Médica1981-52712020-06-0144310.1590/1981-5271v44.3-20190212Fatores Associados à Escolha da Especialidade de Medicina de Família e ComunidadeLucia Helena Guimarães Rodrigueshttps://orcid.org/0000-0001-8360-1845Taciana Barbosa Duquehttps://orcid.org/0000-0002-7310-0593Reneide Muniz da Silvahttps://orcid.org/0000-0001-9587-4103Resumo: Introdução: A Medicina de Família e Comunidade (MFC) é considerada a especialidade mais relacionada com os princípios de longitudinalidade, integralidade e coordenação do cuidado da atenção primária à saúde (APS). A escolha da especialidade de MFC pode ser considerada por aspectos pessoais, profissionais e do currículo médico. O objetivo deste estudo foi analisar o perfil dos médicos residentes e egressos dos programas de residência de MFC de Pernambuco e os fatores associados à escolha da especialidade. Método: Realizou-se um estudo de corte transversal envolvendo 129 médicos ingressantes nas residências de MFC de Pernambuco, de 2012 a 2017. A coleta de dados foi feita com a aplicação de questionário eletrônico do LimeSurvey em escala tipo Likert de cinco pontos, com perguntas sobre fatores que contribuíram para a escolha da especialidade. Fizeram-se análises descritivas das variáveis do estudo no Epi Info 7.0, apresentadas em distribuição de frequência e medidas de tendência central e dispersão. Avaliou-se a consistência interna dos dados pelo alfa de Cronbach. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade Pernambucana de Saúde. Resultados: Responderam ao questionário 104 médicos, com média de idade de 31 + 6,1 anos. Do total de participantes, 58,6% eram mulheres, 70% eram egressos de faculdades públicas e 66,3% escolheram a MFC após a conclusão da faculdade. Os aspectos pessoais analisados como influenciadores na escolha da especialidade de MFC foram: compromisso social, aptidão e afinidade com a especialidade, e circunstâncias da vida pessoal. Em relação às características da residência, a duração e a disponibilidade de vagas favoreceram a escolha. A maior parte dos aspectos relacionados com as caraterísticas próprias da especialidade exerceu influência positiva na escolha dos participantes. Os fatores do currículo da graduação que favoreceram a escolha da especialidade foram: influência de preceptores modelos e atividades práticas no contexto da MFC. O coeficiente alfa de Cronbach foi de 0,847. Conclusões: Entre os fatores referidos pelos residentes como influenciadores na escolha da especialidade de MFC, incluem-se os aspectos pessoais e as características do programa de residência e da especialidade. Por sua vez, os aspectos do currículo da graduação, de forma geral, não contribuíram para a essa escolha, entretanto houve concordância de que a vivência em cenário de prática de MFC e o exemplo de preceptores modelos influenciaram na decisão.http://www.scielo.br/pdf/rbem/v44n3/1981-5271-rbem-44-03-e078.pdfMedicina de Família e ComunidadeEspecialidade MédicaEducação Médica
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