Em busca de uma “anestesia verbal suficiente” – sobrevoando a génese de Finisterra, Paisagem e Povoamento, de Carlos de Oliveira
Este ensaio centra-se em quatro objetos materiais definidos que se encontram nos arquivos do espólio do escritor Carlos de Oliveira (1921-1981), presentemente ao cuidado do Museu do Neo-Realismo em Vila Franca de Xira, Portugal. Trata-se de três cadernos manuscritos, dois deles anteriores à public...
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Format: | Article |
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Published: |
Real Gabinete Português de Leitura
2023-11-01
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Series: | Convergência Lusíada |
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Online Access: | https://www.convergencialusiada.com.br/rcl/article/view/534 |
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description | Este ensaio centra-se em quatro objetos materiais definidos que se encontram nos arquivos do espólio do escritor Carlos de Oliveira (1921-1981), presentemente ao cuidado do Museu do Neo-Realismo em Vila Franca de Xira, Portugal. Trata-se de três cadernos manuscritos, dois deles anteriores à publicação de Finisterra, Paisagem e Povoamento (romance de 1978), e um posterior; e um conjunto de 5 folhas dispersas datilografadas, datadas de 1970, com o título “Cosmogonia”. Nos dois cadernos anteriores à data de publicação, o autor esboça aquilo a que chama “apontamentos” e “esquemas”, para além de uma série de considerações sobre o ofício da escrita. No terceiro, Carlos de Oliveira responde a “uma leitora curiosa” do romance, explicando detalhes e referências e insurgindo-se contra a crítica que, nas suas palavras, “não entendeu” a lógica intrínseca da narrativa. A “Cosmogonia”, por seu lado, representa uma justificação “filosófica” para o romance. De um modo enfático, essas 27 páginas manuscritas permitem recuperar, em movimento contínuo e progressivo, tanto a anterioridade do romance como uma parte – crucial – da sua posteridade. |
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