De como uma tribo cativou seu antropólogo
O tempo dispendido en tre o início do trabalho de campo e a publicação de uma monografia antropológica costuma ser, n a Antropologia, b a stan te longo. Mas não re sta dúvida de que os autores que estudaram os Tapirapé exageraram. Com efeito, Herbert Baldus esteve com esses índios ôo nordeste do Es...
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Format: | Article |
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Published: |
Universidade de Brasília
2018-01-01
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Series: | Anuário Antropológico |
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O tempo dispendido en tre o início do trabalho de campo e a publicação de uma monografia antropológica costuma ser, n a Antropologia, b a stan te longo. Mas não re sta dúvida de que os autores que estudaram os Tapirapé exageraram. Com efeito, Herbert Baldus esteve com esses índios ôo nordeste do Estado de Mato Grosso em 1955 e só publicou o seu livro em 1970. Charles Wagley conseguiu superar este recorde por uma margem de 3 anos, pois tendo iniciado o seu trab a lh o com os Tapirapé em 1959 somente publicou a sua monografia em 1977. Welcome of Tears* constitui, en tretan to , mais do que uma nova obra antropológica, um testemunho de quem acompanhou por cerca de 40 anos a epopéia de um grupo tribal. Este acompanhamento foi possível porque Wagley retornou à aldeia Tapirapé em 1953, 1957 e 1965 e não deixou de m an te r contato com pessoas que podiam mantê-lo bem informado sobre a sociedade que estudou. Por outro lado, embora a sua monografia ten h a sido o re sultado do trab a lh o de quatro décadas, desde 1940 ele tem publicado artigos que apresentaram os resultados de seu trabalho, dentre os quais destacamos “Xamanismo Tapirapé” (in Boletim ão Museu Nacional, Antropologia, n.° 3) e, ju n tam en te com Eduardo Galvão, “The Tapirapé” (in: Hanãbook of South American Indiansâ– Washington, D .C .: Smithsonian Institution ).
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