Summary: | A partir das revistas Sou Mais Eu, Junior e Men’s Health Portugal, segmentadas, respectivamente aos públicos feminino e de classe popular, gay e masculino heterossexual, e com base em discussões relativas ao gênero, aos movimentos do tempo e à sexualidade, o presente artigo propõe uma reflexão acerca dos sentidos então acionados sobre a relação entre os corpos e a passagem do tempo. Ainda que o corpo que se insere nos padrões estabelecidos de beleza seja relevante para Sou Mais Eu, de modo geral, as vivências cotidianas e os desafios narrados pelas leitoras parecem ser mais estruturantes, em Junior e em Men’s Health Portugal, o envelhecimento (ou o não envelhecimento, mais propriamente falando) são compreendidos a partir de uma lógica que insere o corpo como essencial naquilo que se refere ao acesso a uma posição dominante. Ser jovem, aí, representa um elemento central no que tange à aquisição de uma posição hegemônica de masculinidade.
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