A Phenomenology of Capital

O artigo aborda a questão da metodologia que Marx utilizou em O Capital. A hipótese é que Marx utiliza a Fenomenologia do Espírito de Hegel como paradigma, em vez da Ciência da Lógica, como se acredita. O argumento discerne a fenomenologia do século 19 a partir da compreensão atual, moldada por Huss...

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Bibliographic Details
Main Author: Christian Schmidt
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Sociedade Hegel Brasileira 2017-02-01
Series:Revista Opinião Filosófica
Online Access:http://periodico.abavaresco.com.br/index.php/opiniaofilosofica/article/view/645
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description O artigo aborda a questão da metodologia que Marx utilizou em O Capital. A hipótese é que Marx utiliza a Fenomenologia do Espírito de Hegel como paradigma, em vez da Ciência da Lógica, como se acredita. O argumento discerne a fenomenologia do século 19 a partir da compreensão atual, moldada por Husserl. Além disso, eu remeto a ideia de uma fenomenologia em economia de volta ao círculo dos jovens hegelianos em torno de Proudhon. No entanto, o argumento é conclusivo apenas por um olhar mais atento ao uso que Hegel e Marx fazem dos níveis distintos de abstração dentro de suas respectivas exposições. O artigo demonstra especialmente os paralelos no início de ambos os livros e a forma como os seus autores avançam de um nível para o outro. Em contraste com as abordagens atuais que empregam a Ciência da Lógica como paradigma, eu saliento a especificidade que os objetos de investigação exibem em seus níveis particulares de abstração. Exemplos são a diferença de valores e preços de mercado e a discriminação entre capitais em geral e capital como um de muitos capitais em competição.
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spelling doaj.art-6423dc86945a44c781444030627382e32022-12-21T23:30:12ZporSociedade Hegel BrasileiraRevista Opinião Filosófica2178-11762017-02-0171645A Phenomenology of CapitalChristian SchmidtO artigo aborda a questão da metodologia que Marx utilizou em O Capital. A hipótese é que Marx utiliza a Fenomenologia do Espírito de Hegel como paradigma, em vez da Ciência da Lógica, como se acredita. O argumento discerne a fenomenologia do século 19 a partir da compreensão atual, moldada por Husserl. Além disso, eu remeto a ideia de uma fenomenologia em economia de volta ao círculo dos jovens hegelianos em torno de Proudhon. No entanto, o argumento é conclusivo apenas por um olhar mais atento ao uso que Hegel e Marx fazem dos níveis distintos de abstração dentro de suas respectivas exposições. O artigo demonstra especialmente os paralelos no início de ambos os livros e a forma como os seus autores avançam de um nível para o outro. Em contraste com as abordagens atuais que empregam a Ciência da Lógica como paradigma, eu saliento a especificidade que os objetos de investigação exibem em seus níveis particulares de abstração. Exemplos são a diferença de valores e preços de mercado e a discriminação entre capitais em geral e capital como um de muitos capitais em competição.http://periodico.abavaresco.com.br/index.php/opiniaofilosofica/article/view/645
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