Summary: | Na virada do século XXI, no campo do saber erudito e no ideário do cidadão comum, revela-se um movimento de resistência à deterioração da arquitetura, da paisagem da cidade e da qualidade de vida do cidadão. Nesse percurso intelectual, ocorrem importantes redefinições conceituais que perpassam o conjunto da sociedade indo da gestão pública e academia até as atividades e expressões ditas do cotidiano da cidade. Nesse contexto, o texto fala de uma nova forma de ser arquiteto e fazer arquitetura e argumenta que isso pressupõem a reformulação do ensino da arquitetura, assim como, uma reinterpretação da política e da forma de se fazer pertencer à cidade. No início desse século, portanto, ao mesmo tempo que se caracteriza uma certa crise na profissão de arquiteto, parece se consolidar um novo território de atuação profissional fruto da reincorporação da atividade de projetar ao campo da política, entendida aqui, como manifestação plural, pois saturada de temas do cotidiano urbano.
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