Os “padres novos” frente à renovação do Vaticano II e a tradição libertadora da Igreja na América Latina. Retroceder ou avançar?
Em foco, aqui, um breve relatório dos dados de uma pesquisa de campo em busca do perfil dos “padres novos” no seio do catolicismo brasileiro, mais especificamente em relação à renovação do Vaticano II, à tradição libertadora da Igreja na América Latina e Caribe, bem como à Teologia da Libertação, se...
Main Author: | |
---|---|
Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Pontifícia Universidade Católica do Paraná
2021-12-01
|
Series: | Pistis & Praxis: Teologia e Pastoral |
Subjects: | |
Online Access: | https://periodicos.pucpr.br/pistispraxis/article/view/28677 |
_version_ | 1797330685542793216 |
---|---|
author | Vitor Hugo Mendes |
author_facet | Vitor Hugo Mendes |
author_sort | Vitor Hugo Mendes |
collection | DOAJ |
description | Em foco, aqui, um breve relatório dos dados de uma pesquisa de campo em busca do perfil dos “padres novos” no seio do catolicismo brasileiro, mais especificamente em relação à renovação do Vaticano II, à tradição libertadora da Igreja na América Latina e Caribe, bem como à Teologia da Libertação, seguido de uma análise preliminar dos mesmos. Trata-se de dados colhidos junto a agentes eclesiais de duas perspectivas sócio-pastorais — a “institucional/carismática”, à qual estão alinhados os “padres novos”, e a “evangelização/libertação”, que se remete à postura dos “padres das décadas de 1970/80”. Os dados apresentados mostram o distanciamento da perspectiva “institucional/carismática” em relação à renovação conciliar e sua recepção criativa na América Latina em torno a Medellín e Puebla. Ao mesmo tempo revelam as dificuldades dos alinhados à perspectiva “evangelização/libertação” para manter as conquistas e muito mais diante da necessidade de avançar, tal como interpela o magistério reformador do Papa Francisco. Este processo de renovação eclesial, quando não interrompido, foi sendo esquecido e, cada vez mais, abandonado por uma sucessiva geração de “padres novos”, fortalecendo uma polarização “institucional/carismática”, que restaurou uma cultura fortemente clerical (e clericalizante) no interior da Igreja. |
first_indexed | 2024-03-08T07:24:15Z |
format | Article |
id | doaj.art-64d81dc9aaa64f6091329df463eb8b3f |
institution | Directory Open Access Journal |
issn | 1984-3755 2175-1838 |
language | English |
last_indexed | 2024-03-08T07:24:15Z |
publishDate | 2021-12-01 |
publisher | Pontifícia Universidade Católica do Paraná |
record_format | Article |
series | Pistis & Praxis: Teologia e Pastoral |
spelling | doaj.art-64d81dc9aaa64f6091329df463eb8b3f2024-02-02T22:25:45ZengPontifícia Universidade Católica do ParanáPistis & Praxis: Teologia e Pastoral1984-37552175-18382021-12-0113310.7213/2175-1838.13.03.DS0424225Os “padres novos” frente à renovação do Vaticano II e a tradição libertadora da Igreja na América Latina. Retroceder ou avançar?Vitor Hugo MendesEm foco, aqui, um breve relatório dos dados de uma pesquisa de campo em busca do perfil dos “padres novos” no seio do catolicismo brasileiro, mais especificamente em relação à renovação do Vaticano II, à tradição libertadora da Igreja na América Latina e Caribe, bem como à Teologia da Libertação, seguido de uma análise preliminar dos mesmos. Trata-se de dados colhidos junto a agentes eclesiais de duas perspectivas sócio-pastorais — a “institucional/carismática”, à qual estão alinhados os “padres novos”, e a “evangelização/libertação”, que se remete à postura dos “padres das décadas de 1970/80”. Os dados apresentados mostram o distanciamento da perspectiva “institucional/carismática” em relação à renovação conciliar e sua recepção criativa na América Latina em torno a Medellín e Puebla. Ao mesmo tempo revelam as dificuldades dos alinhados à perspectiva “evangelização/libertação” para manter as conquistas e muito mais diante da necessidade de avançar, tal como interpela o magistério reformador do Papa Francisco. Este processo de renovação eclesial, quando não interrompido, foi sendo esquecido e, cada vez mais, abandonado por uma sucessiva geração de “padres novos”, fortalecendo uma polarização “institucional/carismática”, que restaurou uma cultura fortemente clerical (e clericalizante) no interior da Igreja.https://periodicos.pucpr.br/pistispraxis/article/view/28677vaticano iiigreja latino-americanateologia da libertaçãopresbíterosclericalismo. |
spellingShingle | Vitor Hugo Mendes Os “padres novos” frente à renovação do Vaticano II e a tradição libertadora da Igreja na América Latina. Retroceder ou avançar? Pistis & Praxis: Teologia e Pastoral vaticano ii igreja latino-americana teologia da libertação presbíteros clericalismo. |
title | Os “padres novos” frente à renovação do Vaticano II e a tradição libertadora da Igreja na América Latina. Retroceder ou avançar? |
title_full | Os “padres novos” frente à renovação do Vaticano II e a tradição libertadora da Igreja na América Latina. Retroceder ou avançar? |
title_fullStr | Os “padres novos” frente à renovação do Vaticano II e a tradição libertadora da Igreja na América Latina. Retroceder ou avançar? |
title_full_unstemmed | Os “padres novos” frente à renovação do Vaticano II e a tradição libertadora da Igreja na América Latina. Retroceder ou avançar? |
title_short | Os “padres novos” frente à renovação do Vaticano II e a tradição libertadora da Igreja na América Latina. Retroceder ou avançar? |
title_sort | os padres novos frente a renovacao do vaticano ii e a tradicao libertadora da igreja na america latina retroceder ou avancar |
topic | vaticano ii igreja latino-americana teologia da libertação presbíteros clericalismo. |
url | https://periodicos.pucpr.br/pistispraxis/article/view/28677 |
work_keys_str_mv | AT vitorhugomendes ospadresnovosfrentearenovacaodovaticanoiieatradicaolibertadoradaigrejanaamericalatinaretrocederouavancar |