O paradoxo da galeria progressiva

Focando no comportamento espacial de visitantes, investiga-se uma tipologia de espaço expositivo com arranjo sequencial de ambientes, denominada “galeria progressiva” (GP). Resultado de uma tese de doutoramento, propõe-se a interface entre neurociência e sintaxe espacial. Avalia-se o impacto de GPs...

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Bibliographic Details
Main Authors: Ana Luisa Rolim, Luiz Amorim
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Rede Portuguesa de Morfologia Urbana 2022-11-01
Series:Revista de Morfologia Urbana
Online Access:https://www.revistademorfologiaurbana.org/index.php/rmu/article/view/264
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description Focando no comportamento espacial de visitantes, investiga-se uma tipologia de espaço expositivo com arranjo sequencial de ambientes, denominada “galeria progressiva” (GP). Resultado de uma tese de doutoramento, propõe-se a interface entre neurociência e sintaxe espacial. Avalia-se o impacto de GPs na função atencional pela aferição da resposta de foco em visitantes em galerias virtuais. As hipóteses iniciais sobre GPs foram: campos visuais são altamente inteligíveis; leiautes deterministas levam à visitação com maior foco e o espaço impacta decisivamente na visita, sobretudo quando rotas são limitadas. São analisados leiautes hipotéticos simples, exemplares históricos e duas GPs modernas, o Solomon R. Guggenheim Museum e o Museu do Crescimento Ilimitado. Posteriormente, procede a análise de variações complexas e, finalmente, a avaliação de percursos de visitantes e captura de foco durante navegação virtual em galerias, cerne deste artigo. O “Grau de Progressividade” e o “Índice de Variação de Picos de Foco” são introduzidos, levando à relação de proximidade entre geometria espacial e respostas neurais, que pode fornecer valiosos dados para projetos curatoriais e arquitetônicos. Resultados revelaram que a coexistência de inteligibilidade, boa intervisibilidade e geometria definidora de rotas, diferente da hipótese, não levou a respostas com maior foco, apontando para o paradoxo em questão.
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