CONJUGALIDADE E HIV/AIDS: A DESMESURA DO AMOR E A DELICADEZA DA DOR

Este trabalho objetiva aprofundar o entendimento sobre os impactos subjetivos do diagnóstico de soropositividade para HIV/Aids, tanto para o sujeito, ao se descobrir portador do vírus, quanto para o seu parceiro. Participou desta pesquisa um casal homossexual masculino, que mantinha relacionamento...

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Bibliographic Details
Main Authors: Margarida Maria Florêncio Dantas, Danielle de Andrade Pitanga, Gilclécia Oliveira Lourenço, Maria Cristina Lopes de Almeida Amazonas
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Estadual de Maringá 2016-11-01
Series:Psicologia em Estudo
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Online Access:https://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/PsicolEstud/article/view/31551
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spelling doaj.art-6568ab82a576405fb22cc8b1f272a8972022-12-21T17:25:22ZengUniversidade Estadual de MaringáPsicologia em Estudo1413-73721807-03292016-11-0121310.4025/psicolestud.v21i3.3155114887CONJUGALIDADE E HIV/AIDS: A DESMESURA DO AMOR E A DELICADEZA DA DORMargarida Maria Florêncio Dantas0Danielle de Andrade Pitanga1Gilclécia Oliveira Lourenço2Maria Cristina Lopes de Almeida Amazonas3Universidade Católica de PernambucoUniversidade Católica de PernambucoUniversidade Católica de PernambucoUniversidade Católica de Pernambuco Este trabalho objetiva aprofundar o entendimento sobre os impactos subjetivos do diagnóstico de soropositividade para HIV/Aids, tanto para o sujeito, ao se descobrir portador do vírus, quanto para o seu parceiro. Participou desta pesquisa um casal homossexual masculino, que mantinha relacionamento afetivo-sexual consensualmente aberto e não preventivo, que descobriu que um de seus membros tinha HIV/Aids. Os instrumentos utilizados para a coleta de dados foram a entrevista semidirigida, a observação participante e o diário de campo. O discurso do casal foi compreendido a partir da analítica descritiva, na perspectiva foucaultiana. Os resultados evidenciaram que o diagnóstico de infecção pelo HIV foi um momento doloroso, de agonia e profunda tristeza, mas que, por outro lado, permitiu a ressignificação e construção de um novo estilo de vida. Procurou-se pensar o HIV/Aids para além de uma doença do corpo, mas como uma prática discursiva produtora de subjetividade, entrelaçada às relações sociais e atravessamentos históricos e culturais.  https://www.periodicos.uem.br/ojs/index.php/PsicolEstud/article/view/31551AIDSrelações conjugaissubjetividade.
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