Summary: | O presente artigo problematiza a educação em tempo integral, que vem sendo discutida no meio político e acadêmico como uma das alternativas para superar a baixa qualidade do ensino público na educação básica. O texto retoma questões em relação à universalização do acesso ao ensino fundamental e ao descompasso entre quantidade e qualidade do ensino público. Apresentam-se, brevemente, o ordenamento constitucional-legal brasileiro em relação à ampliação do tempo educativo e dois modelos de educação em tempo integral que vem sendo adotados pelos sistemas de ensino: tempo integral na escola e tempo integral em espaços educativos. Por fim, aborda a questão do financiamento público para esta modalidade de ensino, concluindo pela necessidade de maior investimento para que a ampliação quantitativa acompanhe a ampliação qualitativa da educação.
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