Mortalidade cerebrovascular em Portugal: estaremos a colocar demasiada ênfase na hipertensão e a negligenciar a fibrilhação auricular?

Resumo: As doenças cerebrovasculares têm sido desde há largos anos a principal causa de morte em Portugal. Apesar das intervenções que têm sido levadas a cabo a nível do tratamento da hipertensão e concomitante diminuição da mortalidade que lhe é atribuída, o gradual envelhecimento da população e o...

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Bibliographic Details
Main Authors: Rui Providência, Lino Gonçalves, Maria João Ferreira
Format: Article
Language:English
Published: Elsevier 2013-11-01
Series:Revista Portuguesa de Cardiologia
Online Access:http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0870255113002308
Description
Summary:Resumo: As doenças cerebrovasculares têm sido desde há largos anos a principal causa de morte em Portugal. Apesar das intervenções que têm sido levadas a cabo a nível do tratamento da hipertensão e concomitante diminuição da mortalidade que lhe é atribuída, o gradual envelhecimento da população e o aumento da prevalência de fibrilhação auricular têm evitado que o número de acidentes vasculares cerebrais atingisse os números desejáveis. Os autores fazem uma revisão do panorama nacional desta realidade e propõem um plano de intervenção. Abstract: Cerebrovascular disease has long been the leading cause of death in Portugal. Despite improvements in the treatment of hypertension and the resulting decrease in associated mortality, the progressive aging of the population and increased prevalence of atrial fibrillation have prevented the incidence of stroke from falling as much as desired. The authors review the evidence on the situation in Portugal and propose an intervention plan. Palavras-chave: Fibrilhação auricular, Hipertensão auricular, Acidente vascular cerebral, Mortalidade cerebrovascular, Keywords: Atrial fibrillation, Hypertension, Stroke, Cerebrovascular mortality
ISSN:0870-2551