Perda insuficiente de peso e ou ausência de remissão da diabete melito tipo 2 após a derivação gástrica em Y-de-Roux: fatores que podem influenciar os resultados insatisfatórios

RACIONAL: A derivação gastrojejunal em Y-de-Roux é considerada um dos tratamentos mais eficientes para a manutenção de peso a longo prazo; porém, está associada à falhas manifestadas por impossibilidade de manutenção ou reganho de peso e descontrole glicêmico. OBJETIVO: Estudar os possíveis fatores...

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Bibliographic Details
Main Authors: Anna Christina Charbel Costa, Mariana Camara Martins Bezerra Furtado, Eudes Paiva de Godoy, Elenir Rose Jardim Cury Pontes, João Ricardo Filgueiras Tognini, Maria Lúcia Ivo
Format: Article
Language:English
Published: Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva 2013-06-01
Series:ABCD: Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-67202013000200008&tlng=pt
Description
Summary:RACIONAL: A derivação gastrojejunal em Y-de-Roux é considerada um dos tratamentos mais eficientes para a manutenção de peso a longo prazo; porém, está associada à falhas manifestadas por impossibilidade de manutenção ou reganho de peso e descontrole glicêmico. OBJETIVO: Estudar os possíveis fatores que influenciam na falha do controle de peso e ou remissão da DM2. MÉTODOS: Estudo do tipo caso-controle, com 159 pacientes submetidos ao bypass gástrico com dois anos ou mais de pós-operatório, sendo selecionados para casos 24 pacientes com perda ponderal insatisfatória e ou ausência de remissão da DM2 e para controle 24 pacientes com perda ponderal satisfatória e ou remissão do DM2, pareados por idade e tempo de pós-operatório. RESULTADOS: Dos 24 casos e 24 controles avaliados, o percentual de reganho de peso foi de 19,32% e 8,68% e o percentual de remissão da DM2 foi de 26,6% e 87,5% assim como o percentual de recorrência da DM2 foi de 6,6% e 0,0% para casos e controles. Observando o IMC máximo pré-operatório, os casos apresentaram em média 53,50±12,24 kg/m2 e controles 48,77±5,19 kg/m2 sendo que o IMC máximo anterior ao bypass gástrico foi estatisticamente significativo no que se refere à falha no controle de peso ou insucesso da operação. CONCLUSÃO: Pacientes com IMC máximo inicial elevado (≥ 50kg/m2) apresentaram maior índice de falha na perda ponderal. A intolerância alimentar e diferenças socioeconômicas são consideradas fatores de reganho de peso.
ISSN:0102-6720