Impacto da primeira onda da COVID-19 sobre o consumo alimentar em quatro mesorregiões do Maranhão

<p>A pandemia de COVID-19 afetou a vida da população mundial de várias formas, incluindo a alimentação. Buscando entender como o ambiente social influencia a alimentação das populações, este trabalho objetivou avaliar o padrão de consumo alimentar antes e durante a primeira onda da pandemia em...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Márcia da Conceição Rêgo, Lennon da Silva Barros, Patrícia Brenda Lopes Vieira, Lívia Xerez Pinho
Format: Article
Language:English
Published: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba 2023-07-01
Series:Revista Principia
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ifpb.edu.br/index.php/principia/article/view/6329
Description
Summary:<p>A pandemia de COVID-19 afetou a vida da população mundial de várias formas, incluindo a alimentação. Buscando entender como o ambiente social influencia a alimentação das populações, este trabalho objetivou avaliar o padrão de consumo alimentar antes e durante a primeira onda da pandemia em quatro mesorregiões maranhenses. Um questionário on-line foi aplicado a 232 participantes, contendo perguntas sobre faixa etária, sexo, renda, composição familiar, escolaridade, frequência de consumo de alimentos naturais, industrializados, comprados prontos e como a compra era realizada. Observou-se aumento na frequência de consumo “3-7 vezes/semana” para verduras e legumes (0,5%); aumento (1,7%) do consumo de feijão (frequência todo dia); e aumento de 4,3% no preparo de refeições em casa. Houve redução na frequência 3-7 vezes/semana para consumo de frutas (1,3%); biscoitos recheados e doces (5,2%); macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote ou biscoito salgado (2,2%); bebidas adoçadas e industrializadas (3,9%); carne de hambúrguer e/ou embutidos (2,0%). O meio de compra de refeições predominante durante a pandemia foi por <em>website</em> ou redes sociais (44,7%). Conclui-se que houve variações no comportamento alimentar dos participantes, quais sejam: aumento da frequência de consumo de verduras e legumes, aumento do preparo de refeições em casa e redução do consumo de alimentos industrializados.</p>
ISSN:1517-0306
2447-9187