Dois Tipos de Experimentação: Onde bypasses institucionais se encaixam?
O conceito de experimentação está em voga em discussões sobre desenho institucional. Entretanto, este conceito apresenta uma importante ambiguidade, enfatizada no trabalho de Mariana Prado e Michael Trebilcock sobre bypasses institucionais. Os autores definem bypass como uma espécie de reforma inst...
Main Author: | |
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Format: | Article |
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Published: |
Universidade Federal do Rio de Janeiro
2020-12-01
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Series: | Revista de Estudos Institucionais |
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author | Kevin E. Davis |
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O conceito de experimentação está em voga em discussões sobre desenho institucional. Entretanto, este conceito apresenta uma importante ambiguidade, enfatizada no trabalho de Mariana Prado e Michael Trebilcock sobre bypasses institucionais. Os autores definem bypass como uma espécie de reforma institucional baseada na criação de uma instituição à parte que opera em paralelo e executa as mesmas funções da instituição original (Prado e Trebilcock 2019, 6–7). Assim, os autores conceituam bypasses como modos de criar possibilidades para experimentação. Ao mesmo tempo, Prado e Trebilcock diferenciam bypasses institucionais de estudos randomizados controlados ou randomização, um dos tipos mais conhecidos de experimentação (2019, 10–11). Ao fazer tal distinção eles destacam o fato de que a literatura sobre experimentação em desenho institucional cobre, no mínimo, duas diferentes concepções de experimentação. Parte dos trabalhos utiliza ‘experimentação’ como randomização; outra parte utiliza experimentação como processos mais abertos, associados à governança experimental. Este breve ensaio aborda a distinção entre esses dois tipos de experimentação, argumentando que bypasses institucionais normalmente se encaixam mais no segundo tipo, e enfatizando que os dois tipos de experimentação possuem diferentes vantagens e desvantagens como meios de aprendizado e de reforma.
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