Summary: | Introdução: O estilo de vida não saudável aderido por uma parcela considerável da população propicia o acúmulo de massa corpórea que pode ser evidenciado pela aquisição de sobrepeso e obesidade além de outras comorbidades. Estimativa antropométrica da composição corpórea pode expandir não apenas a capacidade fidedigna de estudos epidemiológicos, mas também o direcionamento de políticas públicas eficazes que possam interferir positivamente na qualidade de vida dessas pessoas. O índice de Adiposidade Corporal (IAC), originado em 2011, emerge como método promissor a fim de viabilizar mais precisão nessas análises antropométricas frente a outros métodos. Objetivo: Estimar a prevalência do Índice de Adiposidade Corporal (IAC) e fatores associados em colaboradores técnicos de um Centro Universitário em Montes Claros-MG. Materiais e Métodos: Estudo epidemiológico, transversal e analítico, realizado no Centro Universitário FIPMoc (UNIFIPMoc), em Montes Claros-MG, no período de janeiro a dezembro de 2019. Resultados: A prevalência de adiposidade corporal foi de 45,3%, entre os colaboradores investigados. Considerando os aspectos sociodemográficos, os hábitos comportamentais e os perfis antropométricos investigados, as condições que demonstraram relação significativa com o IAC foram o sexo (p=0,000), o uso de cigarros (0,562) e o IMC (p=0,013). Discussão: Constatou-se uma alta prevalência de adiposidade corporal nos colaboradores técnicos que se mantiveram associados a fatores sociodemográficos, hábitos comportamentais e perfil antropométrico. Conclusão: A prevalência expressiva de adiposidade corporal evidenciada nos colaboradores técnicos pode possibilitar a implementação de medidas intervencionistas, a fim de promover a saúde e, de forma abrangente, potencializar a qualidade de vida dos participantes envolvidos.
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