Avaliação da qualidade de vida e consumo alimentar de pacientes oncológicos

O câncer promove diversas alterações fisiológicas, psíquicas, mentais e sociais na vida do paciente. Durante o tratamento oncológico, é comum a ocorrência da redução do apetite, dificuldades mecânicas na deglutição dos alimentos, além de alterações metabólicas que podem prejudicar à qualidade de vid...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Amanda Letícia Soares Pereira, Elizabete Ribeiro Souza, Kássia Héllen Vieira
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercício 2022-07-01
Series:Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento
Subjects:
Online Access:http://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/1839
Description
Summary:O câncer promove diversas alterações fisiológicas, psíquicas, mentais e sociais na vida do paciente. Durante o tratamento oncológico, é comum a ocorrência da redução do apetite, dificuldades mecânicas na deglutição dos alimentos, além de alterações metabólicas que podem prejudicar à qualidade de vida do paciente. Objetivou-se avaliar a qualidade de vida e consumo alimentar de pacientes oncológicos que utilizavam frequentemente as mais diversas redes sociais. Trata-se de um estudo de caráter descritivo, corte transversal e análise quali-quantitativa, realizado com 18 participantes, diagnosticados com câncer que responderam à pesquisa através das redes sociais (Telegram, Instagram, Facebook, Whatsapp, e-mail).  Foram aplicados dois questionários, um sobre Avaliação do Consumo Alimentar e o questionário estruturado de Avaliação dos Sinais e Sintomas. Cerca de 61,1% das pessoas consumiam 3 ou mais unidades de frutas, 33,3% consumiam de 6 a 7 colheres de sopa de verduras e legumes, e 72,2% consumiam 2 ou mais fatias/pedaços/colheres ou unidades de fontes de proteínas. O câncer com maior incidência foi o de mama representando 72,2%. Além disso, 33,3% das pessoas afirmaram não estarem em acompanhamento nutricional e 38,9% não receberam nenhum tipo de amparo desde o início do tratamento. A maioria das pessoas apresentaram baixo consumo de frutas e legumes, e um consumo adequado de proteínas. Os sinais e sintomas mais prevalentes foram enjoos, irritações na boca, cansaço e dor de garganta. O resultado desse estudo reforça ainda mais a validade da participação do profissional da nutrição no tratamento do paciente oncológico.
ISSN:1981-9919