A batalha: construção de saberes de mulheres que exercem a prostituição em Salvador/BA
O artigo objetiva problematizar sobre as formas e modos de socialização e agenciamento construídos pelas mulheres e outros atores no cenário da prostituição, assim como em perceber e enunciar os saberes e aprendizados que surgem nesta prática social, ou seja, na “batalha” da vida. A pesquisa teve u...
Main Authors: | , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade Federal de Santa Catarina
2019-09-01
|
Series: | INTERthesis |
Subjects: | |
Online Access: | https://periodicos.ufsc.br/index.php/interthesis/article/view/59210 |
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author | Fernanda Priscila Alves Silva Lívia Alessandra Fialho da Costa |
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description | O artigo objetiva problematizar sobre as formas e modos de socialização e agenciamento construídos pelas mulheres e outros atores no cenário da prostituição, assim como em perceber e enunciar os saberes e aprendizados que surgem nesta prática social, ou seja, na “batalha” da vida. A pesquisa teve uma perspectiva etnográfica, contou com a participação de 10 interlocutoras formais, com idades entre 30 e 65 anos e se encontravam na batalha pela vida – expressão por elas utilizada para se referir ao trabalho como prostitutas nas ruas – desde a adolescência. O referencial teórico está ancorado no campo de estudos autobiográficos em educação e numa perspectiva interdisciplinar de análise, conjugando orientações dos campos da Psicologia (ao tratar dos contextos familiares e construção de subjetividades) e da Antropologia (ao considerar a socialização um eixo importante para composição de uma etnografia das interações). Os resultados apontaram uma categoria que parece explicar em profundidade a experiência de ganhar/fazer a vida na rua, a batalha, portanto é uma expressão que aponta o modo de fazer e construir a vida na rua e na prostituição. A expressão “tô na batalha, tô na vida”, assim como a leitura dos significados e sentidos atribuídos a esta expressão pelas mulheres, aponta nesta pesquisa uma categoria que exprime o trabalho exercido pelas mulheres prostitutas na rua, no Centro de Salvador/BA. |
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institution | Directory Open Access Journal |
issn | 1807-1384 |
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publisher | Universidade Federal de Santa Catarina |
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spelling | doaj.art-6af8a16beb1e41b48390e441279dce032022-12-22T01:05:49ZengUniversidade Federal de Santa CatarinaINTERthesis1807-13842019-09-0116311413310.5007/1807-1384.2019v16n3p11432366A batalha: construção de saberes de mulheres que exercem a prostituição em Salvador/BAFernanda Priscila Alves Silva0Lívia Alessandra Fialho da Costa1Universidade do Estado da Bahia, Salvador, BAUniversidade do Estado da Bahia, Salvador, BAO artigo objetiva problematizar sobre as formas e modos de socialização e agenciamento construídos pelas mulheres e outros atores no cenário da prostituição, assim como em perceber e enunciar os saberes e aprendizados que surgem nesta prática social, ou seja, na “batalha” da vida. A pesquisa teve uma perspectiva etnográfica, contou com a participação de 10 interlocutoras formais, com idades entre 30 e 65 anos e se encontravam na batalha pela vida – expressão por elas utilizada para se referir ao trabalho como prostitutas nas ruas – desde a adolescência. O referencial teórico está ancorado no campo de estudos autobiográficos em educação e numa perspectiva interdisciplinar de análise, conjugando orientações dos campos da Psicologia (ao tratar dos contextos familiares e construção de subjetividades) e da Antropologia (ao considerar a socialização um eixo importante para composição de uma etnografia das interações). Os resultados apontaram uma categoria que parece explicar em profundidade a experiência de ganhar/fazer a vida na rua, a batalha, portanto é uma expressão que aponta o modo de fazer e construir a vida na rua e na prostituição. A expressão “tô na batalha, tô na vida”, assim como a leitura dos significados e sentidos atribuídos a esta expressão pelas mulheres, aponta nesta pesquisa uma categoria que exprime o trabalho exercido pelas mulheres prostitutas na rua, no Centro de Salvador/BA.https://periodicos.ufsc.br/index.php/interthesis/article/view/59210batalhasaberesmulheres pobresprostituição |
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