Summary: | Este texto propõe uma contribuição ao estudo das práticas performativas a partir de uma apreensão antropológica na qual a estética, entendida como aisthesis, se estabelece como hermenêutica das formas de socialização e de individuação em ato no fenômeno estudado. Apresenta-se um aparelho epistemológico no qual as noções de ritmo e de relação, átomos irredutíveis de toda forma de estética, teriam valor paradigmático. Através delas, discute-se a possibilidade de apreender os modos de produção, de recepção e de apropriação, caracterizando formas de práxis cujos graus de construção (da ação, da experiência e dos imaginários) e de intencionalidade são as variáveis que determinam a singularidade e a inserção dessas formas em dispositivos (da arte) socialmente reconhecidos.
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