Análises da evapotranspiração de referência e do índice de aridez para o Nordeste do Brasil

O Nordeste do Brasil (NEB) possui elevados valores de Evapotranspiração de Referência (ET0) e déficits de chuvas, que culminam num aspecto de semiaridez predominante. O objetivo neste trabalho foi analisar a ET0 com as respectivas repercussões para o Índice de Aridez (IA) no NEB. De posse dos dados...

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Bibliographic Details
Main Authors: Jório Bezerra Cabral Júnior, Bergson Guedes Bezerra
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Rio Grande do Norte 2018-07-01
Series:Revista de Geociências do Nordeste
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufrn.br/revistadoregne/article/view/14746/9804
Description
Summary:O Nordeste do Brasil (NEB) possui elevados valores de Evapotranspiração de Referência (ET0) e déficits de chuvas, que culminam num aspecto de semiaridez predominante. O objetivo neste trabalho foi analisar a ET0 com as respectivas repercussões para o Índice de Aridez (IA) no NEB. De posse dos dados mensais (1980 a 2013) da ET0 e também de precipitação para o cômputo do IA preconizado por Thornthwaite (1948), calculou-se a climatologia e determinou-se as sub-regiões da ET0 por meio da Análise de Cluster. O IA foi analisado para identificar relações com a ET0. Em seguida determinaram-se as periodicidades através da análise de Wavelet, com 5% de significância estatística. Os resultados demonstraram que o NEB apresenta 5 sub-regiões para a ET0 e a Sub-região 3 (S3) obtém os maiores valores médios mensais (174,8 mm, em média) e anuais (2098,0 mm), seguida da S2, S4, S1 e S5 com respectivos valores médios anuais de 1736,9 mm, 1643,5 mm, 1489,3 mm, e 1362,8 mm. Na primavera, o IA é predominantemente maior, sobre o NEB, e a ET0 supera a precipitação. As periodicidades permitiram determinar que a variável dominante para o IA é a precipitação, e que no período seco (periodicidade entre 4 a 8 meses), a ET0 não apresenta correlações altas com o IA.
ISSN:2447-3359