Summary: | RESUMO O artigo orienta-se pela hipótese de que a educação patrimonial pode converter-se em ferramenta conceitual e metodológica para a comunicação intercultural em contextos escolares. A partir de entrevistas realizadas com docentes atuantes nos anos iniciais da escolarização no estado do Rio Grande do Sul, são examinadas experiências e práticas pedagógicas em Ciências Humanas articuladas com iniciativas de educação patrimonial destinadas à salvaguarda e à valorização de histórias, territórios e identidades. As evidências analisadas põem em questão facetas contraditórias da educação patrimonial desenvolvida em municípios e, simultaneamente, demonstram sua pertinência para desconstrução e problematização de traços coloniais, seletivos e eurocêntricos presentes em práticas pedagógicas desenvolvidas no Sul do Brasil.
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