Patrimonialização e afirmação cultural no distrito de Olhos d’Água, Goiás, Brasil

Em 1960, o distrito de Olhos d’Água, no estado de Goiás (Brasil), perdeu a condição de Sede política para a recém-construída Alexânia, às margens da rodovia BR 060 de sua econômica e esvaziamento demográfico. Porém, a partir de 1974, por meio da Feira do Troca, Olhos d’Água conseguiu projetar-se com...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Edilene Américo Silva, Fernando Luiz Araújo Sobrinho
Format: Article
Language:Spanish
Published: Universidade de Brasília 2018-03-01
Series:Patryter
Subjects:
Online Access:https://periodicos.unb.br/index.php/patryter/article/view/7121
Description
Summary:Em 1960, o distrito de Olhos d’Água, no estado de Goiás (Brasil), perdeu a condição de Sede política para a recém-construída Alexânia, às margens da rodovia BR 060 de sua econômica e esvaziamento demográfico. Porém, a partir de 1974, por meio da Feira do Troca, Olhos d’Água conseguiu projetar-se como resistência cultural no contexto estadual. Tanto a Feira, que é considerada patrimônio imaterial local, quanto o povoado têm sido inseridos no turismo municipal e estadual por meio de um processo de patrimonialização resultante de lógicas locais de comércio, consumo e circulação que são produtos da nova dinâmica econômica global. A Feira, o sítio histórico, a produção artesanal e o modo de vida da comunidade são singularidades que atraem cada vez mais um número maior de visitantes. A pesquisa indicou que há um processo de turistificação em curso que coloca em discussão tanto a necessidade de fortalecimento local, quanto a de conservação do conjunto arquitetônico local.
ISSN:2595-0169