Participação do ruminoretículo e omaso na superfície absortiva total do proventrículo de bovinos
Cerca de 50% dos ácidos graxos voláteis (AGV) produzidos no ruminoretículo são absorvidos nesse compartimento e outros 50% passam com a fase fluida para o omaso e são absorvidos antes do duodeno. O objetivo deste trabalho foi mensurar a superfície de absorção do ruminoretículo e do omaso comparando-...
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| Format: | Article |
| Language: | English |
| Published: |
Universidade de São Paulo
2006-10-01
|
| Series: | Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science |
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| Online Access: | http://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/26579 |
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| author | João Luiz Pratti Daniel João Chrysostomo Resende Júnior Fabiano Jardini Cruz |
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| description | Cerca de 50% dos ácidos graxos voláteis (AGV) produzidos no ruminoretículo são absorvidos nesse compartimento e outros 50% passam com a fase fluida para o omaso e são absorvidos antes do duodeno. O objetivo deste trabalho foi mensurar a superfície de absorção do ruminoretículo e do omaso comparando-as com a magnitude de absorção. Oito bovinos adultos tiveram seu estômago removido imediatamente após o abate. Os compartimentos do estômago foram separados, pesados e tiveram fragmentos coletados em diversas regiões anatômicas. Procedeu-se a mensuração da área total da superfície interna por meio de captura e análise de imagens digitalizadas. A superfície absortiva do ruminoretículo (7,7 m²) foi maior (P<0,001) do que a do omaso (2,1 m²). A relação superfície/digesta, entretanto, foi maior (P=0,07) no omaso (0,22 m²/Kg) que no ruminoretículo (0,12m²/Kg), representando uma área superficial 83,3% maior no omaso por unidade de digesta. A área de um fragmento do saco ventral do rúmen apresentou correlação positiva (0,84) com a área total da superfície do rúmen, indicando ser possível a estimativa da área total do órgão por meio de biópsia. A superfície absortiva dos compartimentos parece ser compatível com a magnitude de absorção, entretanto, estudos que comparem a taxa fracional de absorção de AGV entre os compartimentos devem ser realizados. |
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| publishDate | 2006-10-01 |
| publisher | Universidade de São Paulo |
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| spelling | doaj.art-6c0650cf010346549b5fe32a2d4452582022-12-22T01:24:36ZengUniversidade de São PauloBrazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science1413-95961678-44562006-10-0143510.11606/issn.1678-4456.bjvras.2006.2657926540Participação do ruminoretículo e omaso na superfície absortiva total do proventrículo de bovinosJoão Luiz Pratti Daniel0João Chrysostomo Resende Júnior1Fabiano Jardini Cruz2Universidade Federal de Lavras, Departamento de Medicina Veterinária, Lavras, MGUniversidade Federal de Lavras, Departamento de Medicina Veterinária, Lavras, MGUniversidade Federal de Lavras, Departamento de Medicina Veterinária, Lavras, MGCerca de 50% dos ácidos graxos voláteis (AGV) produzidos no ruminoretículo são absorvidos nesse compartimento e outros 50% passam com a fase fluida para o omaso e são absorvidos antes do duodeno. O objetivo deste trabalho foi mensurar a superfície de absorção do ruminoretículo e do omaso comparando-as com a magnitude de absorção. Oito bovinos adultos tiveram seu estômago removido imediatamente após o abate. Os compartimentos do estômago foram separados, pesados e tiveram fragmentos coletados em diversas regiões anatômicas. Procedeu-se a mensuração da área total da superfície interna por meio de captura e análise de imagens digitalizadas. A superfície absortiva do ruminoretículo (7,7 m²) foi maior (P<0,001) do que a do omaso (2,1 m²). A relação superfície/digesta, entretanto, foi maior (P=0,07) no omaso (0,22 m²/Kg) que no ruminoretículo (0,12m²/Kg), representando uma área superficial 83,3% maior no omaso por unidade de digesta. A área de um fragmento do saco ventral do rúmen apresentou correlação positiva (0,84) com a área total da superfície do rúmen, indicando ser possível a estimativa da área total do órgão por meio de biópsia. A superfície absortiva dos compartimentos parece ser compatível com a magnitude de absorção, entretanto, estudos que comparem a taxa fracional de absorção de AGV entre os compartimentos devem ser realizados.http://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/26579RuminoretículoOmasoÁcidos graxos voláteisBovino |
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