ESPAÇOS INSTITUCIONAIS DE SAÚDE COMO “NÃO LUGAR” DE TRAVESTIS NAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE ENFERMEIRAS
Objetivo: discutir a invisibilidade da pessoa travesti em instituições de saúde com base nas representações sociais de enfermeiras. Método: pesquisa qualitativa com abordagem téorica-metodológica das representações sociais que realizou entrevista semiestruturada com 20 enfermeiras matriculadas em cu...
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade Federal da Bahia
2020-10-01
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Series: | Revista Baiana de Enfermagem |
Online Access: | https://periodicos.ufba.br/index.php/enfermagem/article/view/35603 |
Summary: | Objetivo: discutir a invisibilidade da pessoa travesti em instituições de saúde com base nas representações sociais de enfermeiras. Método: pesquisa qualitativa com abordagem téorica-metodológica das representações sociais que realizou entrevista semiestruturada com 20 enfermeiras matriculadas em cursos de pós-graduação de uma universidade pública. As informações coletadas foram processadas por meio do software Iramuteq, que gerou a Classificação Descendente Hierárquica com cinco classes. Resultados: identificou-se, no conteúdo representacional, que a invisibilidade das travestis está implicada no modo como profissionais de saúde percebem a necessidade/possibilidade de ocupação desses espaços, principalmente aqueles que ofertam atenção básica. Conclusão: as representações sociais das enfermeiras investigadas revelaram sentidos para a invisibilidade, exclusão, dificuldades no atendimento e dispensa de cuidados às travestis em instituições de saúde. A invisibilidade identificada nas representações das enfermeiras ocorre pelo modo como profissionais de saúde percebe a necessidade/possibilidade de ocupar esses espaços.
Descritores: Travestismo. Enfermeiras. Instituições de Saúde. Minorias Sexuais e de Gênero. Associação Livre.
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ISSN: | 0102-5430 2178-8650 |