Inclusão: utopia ou realidade

Situarmo-nos atualmente no paradigma da inclusão parece inquestionável. No entanto, a sua operacionalização é controversa. Os autores situam-se de formas diferentes face ao grande desafio que é a construção de uma educação inclusiva, inserida numa sociedade que se pretende também assim. Neste sentid...

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Bibliographic Details
Main Authors: Joana da Silva Pinto, Rosa Martins, Sofia Campos
Format: Article
Language:Spanish
Published: Universidade Católica Portuguesa, Instituto de Gestão e das Organizações da Saúde 2013-01-01
Series:Gestão e Desenvolvimento
Subjects:
Online Access:https://revistas.ucp.pt/index.php/gestaoedesenvolvimento/article/view/436
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author Joana da Silva Pinto
Rosa Martins
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description Situarmo-nos atualmente no paradigma da inclusão parece inquestionável. No entanto, a sua operacionalização é controversa. Os autores situam-se de formas diferentes face ao grande desafio que é a construção de uma educação inclusiva, inserida numa sociedade que se pretende também assim. Neste sentido, cabe aos professores e aos pais um papel de destaque, uma vez que que se encontram em permanente contacto com os obstáculos e dificuldades que o modelo inclusivo constitui. O presente estudo pretende conhecer e refletir acerca das perceções de professores de educação especial, do ensino regular e de pais quanto às práticas inclusivas das respetivas escolas. A metodologia utilizada enquadra-se no paradigma de um estudo triangulado, em que estão presentes as abordagens qualitativa e quantitativa. Através da realização de uma entrevista semiestruturada, e respetiva análise de conteúdo, os professores revelaram as suas perceções quanto às práticas inclusivas da escola. Foram também recolhidas informações a partir dos Projetos Educativos de Escola, procedendo-se à respetiva análise documental. Por último, através dos questionários realizados aos pais dos alunos com NEE, aferiram-se as suas opiniões quanto às práticas inclusivas das escolas, tendo estes dados sido tratados estatisticamente. Quanto aos resultados encontrados, verificou-se que as perceções dos professores de educação especial e do ensino regular são, de um modo geral, equivalentes. As questões em que se registam diferenças mais significativas dizem respeito ao conhecimento acerca da legislação, à participação dos alunos com NEE nas atividades escolares, aos apoios disponibilizados pela escola e à colaboração entre docentes. Por fim, também foi possível observar que a participação dos pais na escola é, ainda, pouco ativa.
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