Por que Greimas?
Um número reduzido de fatores influencia nossas escolhas acadêmicas. Enquanto estudantes, todos temos inclinações, tais como as disciplinas preferidas; expectativas, por exemplo, no tipo de qualificação que queremos desenvolver; um estilo de pensamento, que contribui para que um se sinta confortável...
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Universidade de São Paulo, Letras e Ciências Humanas
2018-03-01
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description | Um número reduzido de fatores influencia nossas escolhas acadêmicas. Enquanto estudantes, todos temos inclinações, tais como as disciplinas preferidas; expectativas, por exemplo, no tipo de qualificação que queremos desenvolver; um estilo de pensamento, que contribui para que um se sinta confortável, digamos, com semântica cognitiva, mas não com outras abordagens. Esses fatores orientam nossas escolhas, e contribuem com a construção de nosso repertório. Porém, isso não é tudo. O imponderável pode surgir e reforçar ou redirecionar nossas escolhas anteriores. Por acaso, um dia me deparei com Semântica estrutural, de Greimas, livro que não apenas acalmou minhas inquietações estudantis, mas também apresentou novas perspectivas, entre as quais o “mundo natural” como tendo papel no “nascimento” do sentido, e uma discussão inicial sobre a complexidade do conceito de figuratividade, tanto no “mundo natural”, como no discurso. A primeira, figuratividade no “mundo natural”, dizia respeito à informação que os cinco sentidos nos fornecem sobre o mundo, enquanto a remetia às imagens evocadas no discurso. Aqui, a complexidade do conceito de figuratividade é destacada e apresentada por dois pontos de vista. Ademais, sugere-se que a figuratividade é transversal ao percurso gerativo do sentido, proporcionando a “energia” necessária para a conversão de um nível a outro superior (em direção à superfície). A intenção de encorajar tal debate subjaz a maior parte desta contribuição. |
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spelling | doaj.art-6d064d43e0da4156aa11008d4b0e63402022-12-22T01:35:24ZengUniversidade de São Paulo, Letras e Ciências HumanasEstudos Semióticos1980-40162018-03-0114110.11606/issn.1980-4016.esse.2018.144305Por que Greimas?Elizabeth Harkot-de-La-Taille0Universidade de São PauloUm número reduzido de fatores influencia nossas escolhas acadêmicas. Enquanto estudantes, todos temos inclinações, tais como as disciplinas preferidas; expectativas, por exemplo, no tipo de qualificação que queremos desenvolver; um estilo de pensamento, que contribui para que um se sinta confortável, digamos, com semântica cognitiva, mas não com outras abordagens. Esses fatores orientam nossas escolhas, e contribuem com a construção de nosso repertório. Porém, isso não é tudo. O imponderável pode surgir e reforçar ou redirecionar nossas escolhas anteriores. Por acaso, um dia me deparei com Semântica estrutural, de Greimas, livro que não apenas acalmou minhas inquietações estudantis, mas também apresentou novas perspectivas, entre as quais o “mundo natural” como tendo papel no “nascimento” do sentido, e uma discussão inicial sobre a complexidade do conceito de figuratividade, tanto no “mundo natural”, como no discurso. A primeira, figuratividade no “mundo natural”, dizia respeito à informação que os cinco sentidos nos fornecem sobre o mundo, enquanto a remetia às imagens evocadas no discurso. Aqui, a complexidade do conceito de figuratividade é destacada e apresentada por dois pontos de vista. Ademais, sugere-se que a figuratividade é transversal ao percurso gerativo do sentido, proporcionando a “energia” necessária para a conversão de um nível a outro superior (em direção à superfície). A intenção de encorajar tal debate subjaz a maior parte desta contribuição.http://www.revistas.usp.br/esse/article/view/144305semântica estruturalfiguratividademundo naturalcinco sentidosconversão |
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