Dimensões internas nasais de crianças com fissura labiopalatina e deficiência maxilar: comparação entre a técnica de rinometria acústica e a tomografia computadorizada de feixe cônico

RESUMO Objetivo Comparar a geometria da cavidade nasal de crianças e adolescentes com fissura labiopalatina e deficiência maxilar por meio de dois métodos: a tomografia computadorizada de feixe cônico, considerada padrão-ouro, e a rinometria acústica. Método Foram avaliados, de maneira transversal...

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Main Authors: Caroline Akemi Hassegawa, Michele Alves Garcia-Usó, Marília Sakayo Yatabe-Ioshida, Inge Elly Kiemle Trindade, Ana Paula Fukushiro, Daniela Gamba Garib Carreira, Ivy Kiemle Trindade-Suedam
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia 2021-05-01
Series:CoDAS
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description RESUMO Objetivo Comparar a geometria da cavidade nasal de crianças e adolescentes com fissura labiopalatina e deficiência maxilar por meio de dois métodos: a tomografia computadorizada de feixe cônico, considerada padrão-ouro, e a rinometria acústica. Método Foram avaliados, de maneira transversal, os exames de tomografia computadorizada de feixe cônico e de rinometria acústica, previamente obtidos para fins de planejamento ortodôntico, de 17 crianças e adolescentes com fissura labiopalatina e atresia maxilar. Por meio do programa Dolphin Imaging 11.8, a cavidade nasal das imagens tomográficas foi reconstruída por dois avaliadores e foram obtidos os volumes internos nasais. Por meio da rinometria, os volumes nasais foram aferidos para as regiões V1 e V2. Os valores de cada exame foram, então, comparados, a um nível de significância de 5%. Resultados A análise estatística mostrou alta reprodutibilidade intra e interavaliadores na análise da tomografia computadorizada de feixe cônico. Os volumes internos nasais médios (± desvio-padrão), utilizando a rinometria acústica e a tomografia computadorizada de feixe cônico corresponderam a 6,6 ± 1,9 cm3 e 8,1 ± 1,5 cm3, respectivamente. A diferença entre os exames foi de 17,7%, considerada estatisticamente significante (p = 0,006). Conclusão Os volumes nasais aferidos pelos dois métodos são diferentes, ou seja, apresentam discrepâncias nas medidas. A técnica considerada padrão-ouro identificou volumes maiores na cavidade nasal. A determinação de qual exame reflete a realidade clínica constitui passo futuro importante.
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spelling doaj.art-6d0b51b0639f470e99b81754100dfd872022-12-21T19:36:23ZengSociedade Brasileira de FonoaudiologiaCoDAS2317-17822021-05-0133310.1590/2317-1782/20202020099Dimensões internas nasais de crianças com fissura labiopalatina e deficiência maxilar: comparação entre a técnica de rinometria acústica e a tomografia computadorizada de feixe cônicoCaroline Akemi Hassegawahttps://orcid.org/0000-0003-2949-2611Michele Alves Garcia-Usóhttps://orcid.org/0000-0002-3767-3968Marília Sakayo Yatabe-Ioshidahttps://orcid.org/0000-0002-8748-6714Inge Elly Kiemle Trindadehttps://orcid.org/0000-0001-9420-1118Ana Paula Fukushirohttps://orcid.org/0000-0002-5927-3877Daniela Gamba Garib Carreirahttps://orcid.org/0000-0002-2449-1620Ivy Kiemle Trindade-Suedamhttps://orcid.org/0000-0001-8582-0072RESUMO Objetivo Comparar a geometria da cavidade nasal de crianças e adolescentes com fissura labiopalatina e deficiência maxilar por meio de dois métodos: a tomografia computadorizada de feixe cônico, considerada padrão-ouro, e a rinometria acústica. Método Foram avaliados, de maneira transversal, os exames de tomografia computadorizada de feixe cônico e de rinometria acústica, previamente obtidos para fins de planejamento ortodôntico, de 17 crianças e adolescentes com fissura labiopalatina e atresia maxilar. Por meio do programa Dolphin Imaging 11.8, a cavidade nasal das imagens tomográficas foi reconstruída por dois avaliadores e foram obtidos os volumes internos nasais. Por meio da rinometria, os volumes nasais foram aferidos para as regiões V1 e V2. Os valores de cada exame foram, então, comparados, a um nível de significância de 5%. Resultados A análise estatística mostrou alta reprodutibilidade intra e interavaliadores na análise da tomografia computadorizada de feixe cônico. Os volumes internos nasais médios (± desvio-padrão), utilizando a rinometria acústica e a tomografia computadorizada de feixe cônico corresponderam a 6,6 ± 1,9 cm3 e 8,1 ± 1,5 cm3, respectivamente. A diferença entre os exames foi de 17,7%, considerada estatisticamente significante (p = 0,006). Conclusão Os volumes nasais aferidos pelos dois métodos são diferentes, ou seja, apresentam discrepâncias nas medidas. A técnica considerada padrão-ouro identificou volumes maiores na cavidade nasal. A determinação de qual exame reflete a realidade clínica constitui passo futuro importante.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-17822021000300306&tlng=enFissura PalatinaCavidade NasalRinometria AcústicaTomografia Computadorizada de Feixe CônicoRespiração
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