ESTUDO DA EVOLUÇÃO DA ESCARPA ENTRE AS BACIAS DO DOCE/PARANÁ EM MINAS GERAIS ATRAVÉS DA QUANTIFICAÇÃO DAS TAXAS DE DESNUDAÇÃO

<p><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: &quot;Times New Roman&quot;; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: EN-US; mso-bidi-language: AR-SA;">Escarpamentos na forma de...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: André Augusto Rodrigues Salgado, Leilane Cristina Gonçalves Sobrinho, Luís Felipe Soares Cherem, César Augusto Chicarino Varajão, Didier Bourlès, Régis Braucher, Breno Ribeiro Marent
Format: Article
Language:English
Published: União da Geomorfologia Brasileira 2012-10-01
Series:Revista Brasileira de Geomorfologia
Subjects:
Online Access:http://www.lsie.unb.br/rbg/index.php/rbg/article/view/280
Description
Summary:<p><span style="font-family: &quot;Times New Roman&quot;,&quot;serif&quot;; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: &quot;Times New Roman&quot;; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: EN-US; mso-bidi-language: AR-SA;">Escarpamentos na forma de degraus do relevo e que limitam duas diferentes bacias hidrográficas são comuns no leste de Minas Gerais. O presente trabalho investigou a evolução do que delimita as bacias hidrográficas do rio Doce (porção leste e inferior da escarpa) com a bacia hidrográfica do rio Paraná (porção oeste e superior da escarpa) via mensuração das taxas quaternárias de desnudação através do isótopo cosmogênico <sup>10</sup>Be. Os resultados obtidos demonstram que as taxas de desnudação mensuradas possuem íntima relação com a compartimentação do relevo, sendo baixas no planalto superior (bacia hidrográfica do rio Paraná), médias na porção deste planalto superior que foi capturado para a bacia hidrográfica do rio Doce e altas na escarpa. Permitem ainda compreender que o relevo regional evoluí através de um duplo front de regressão: o primeiro se caracteriza pelo recuo da escarpa e o segundo, localizado mais a oeste, pelas capturas fluviais. Neste contexto, comprova-se a retração do escarpamento para oeste, fato que faz com que a bacia hidrográfica do rio Doce ganhe área em detrimento da bacia hidrográfica do rio Paraná.</span></p>
ISSN:1519-1540
2236-5664