ESTUDO DA EVOLUÇÃO DA ESCARPA ENTRE AS BACIAS DO DOCE/PARANÁ EM MINAS GERAIS ATRAVÉS DA QUANTIFICAÇÃO DAS TAXAS DE DESNUDAÇÃO
<p><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: EN-US; mso-bidi-language: AR-SA;">Escarpamentos na forma de...
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
União da Geomorfologia Brasileira
2012-10-01
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Series: | Revista Brasileira de Geomorfologia |
Subjects: | |
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author | André Augusto Rodrigues Salgado Leilane Cristina Gonçalves Sobrinho Luís Felipe Soares Cherem César Augusto Chicarino Varajão Didier Bourlès Régis Braucher Breno Ribeiro Marent |
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spelling | doaj.art-6d719b06a9904465a6d27499bc5ca1cb2024-04-02T22:22:32ZengUnião da Geomorfologia BrasileiraRevista Brasileira de Geomorfologia1519-15402236-56642012-10-0113210.20502/rbg.v13i2.280203ESTUDO DA EVOLUÇÃO DA ESCARPA ENTRE AS BACIAS DO DOCE/PARANÁ EM MINAS GERAIS ATRAVÉS DA QUANTIFICAÇÃO DAS TAXAS DE DESNUDAÇÃOAndré Augusto Rodrigues Salgado0Leilane Cristina Gonçalves Sobrinho1Luís Felipe Soares Cherem2César Augusto Chicarino Varajão3Didier Bourlès4Régis Braucher5Breno Ribeiro Marent6UFMGUFMGUFOP e UFGUFOPCEREGECEREGEUFMG<p><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: EN-US; mso-bidi-language: AR-SA;">Escarpamentos na forma de degraus do relevo e que limitam duas diferentes bacias hidrográficas são comuns no leste de Minas Gerais. O presente trabalho investigou a evolução do que delimita as bacias hidrográficas do rio Doce (porção leste e inferior da escarpa) com a bacia hidrográfica do rio Paraná (porção oeste e superior da escarpa) via mensuração das taxas quaternárias de desnudação através do isótopo cosmogênico <sup>10</sup>Be. Os resultados obtidos demonstram que as taxas de desnudação mensuradas possuem íntima relação com a compartimentação do relevo, sendo baixas no planalto superior (bacia hidrográfica do rio Paraná), médias na porção deste planalto superior que foi capturado para a bacia hidrográfica do rio Doce e altas na escarpa. Permitem ainda compreender que o relevo regional evoluí através de um duplo front de regressão: o primeiro se caracteriza pelo recuo da escarpa e o segundo, localizado mais a oeste, pelas capturas fluviais. Neste contexto, comprova-se a retração do escarpamento para oeste, fato que faz com que a bacia hidrográfica do rio Doce ganhe área em detrimento da bacia hidrográfica do rio Paraná.</span></p>http://www.lsie.unb.br/rbg/index.php/rbg/article/view/280recuo de escarpamentoevolução do relevoisótopo cosmogênico 10becaptura fluvial |
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